Os bancos nascem com a ideia dos "Cambistas" (Os primeiros Banqueiros do Mundo) que viviam no continente ocidental, na idade média, região hoje localizada na Europa Central. Um comportamento sócio-econômico-financeiro que viria a influenciar todo o mundo em sua natureza, concepção e estrutura monetária. Uma composição linear que atuaria também na forma de como enxergamos o valor do dinheiro como instrumento de troca, unidade de conta e reserva de valor.
E na medida em que ocorreu o surgimento da moeda no período das grandes civilizações, o ato de emprestar, tomar emprestado e guardar dinheiro de outras pessoas, foi algo quase inevitável. Acredita-se que as primeiras operações bancárias da história tenham sido desenvolvidas na civilização fenícia. Entretanto, o nome banco foi concebido pelos romanos que significava “a mesa em que eram realizadas as trocas de moedas”.
E com o florescimento do comércio no fim da Idade Média, a função de banqueiro se tornou algo muito comum na Europa. Nas feiras da Europa Central, quando as pessoas chegavam com valores em ouro para trocar por outro produto, era o banqueiro quem fazia a pesagem de moedas, avaliação da autenticidade e qualidade dos metais, em troca de uma comissão.
Mas com o translado do tempo e as modificações comuns da sociedade civilizada e prospera, os banqueiros passaram a aceitar depósitos monetários e, em troca, o banco emitia uma espécie de certificado. Todavia, foi após a percepção de que nem sempre as pessoas retiravam tudo o que haviam depositado, ou seja, sempre existia uma ociosidade de recursos que poderia ser emprestada, e desta forma sempre haveria dinheiro o bastante para circular. Nesta observação surgiu a ideia de conceder empréstimos mediante o pagamento de juros.
Esta foi a base para o enriquecimento dos banqueiros, que deixaram de ser simplesmente “cambistas” para serem grandes intermediadores financeiros e futuros donos de grandes institutos financeiros e bancários de sua época. Contudo, a cobrança de juros era algo de total desaprovação pela Igreja Católica, aspecto que explica o porquê da existência de muitos judeus no ramo bancário na ocasião do surgimento dos bancos. Uma objeção que não era vista como negativa na fé judaica. O fato de ter dinheiro, enriquecer ou a cobrança de juros não possuía qualquer conotação ou contraversão religiosa para estes povos.
E foram justamente os negócios das famílias de banqueiros que resultaram no surgimento da maioria dos bancos europeus a partir do século XV. E com a queda do feudalismo, os banqueiros passaram a receber muitas porções de terras oriundas de dívidas dos senhores feudais, aspecto que os transformaram em uma classe muito poderosa e respeitada pela sociedade da época. Isto era o começo da base de formação da burguesia. A Sociedade Burguesa.
Os bancos até 1390 era todos rudimentares, ineficientes e pouco funcionais, tratando apenas da guarda do dinheiro, liquidação de recursos, empréstimos e financiamento de projetos e obras. Mas em 1406, foi criado aquele que é considerado o primeiro banco moderno do mundo, o Banco Di San Giorgio, em Gênova. Uma nova concepção bancaria que precederia e indicaria as inovações cognitivas e tecnológicas implementadas pelos bancos digitais em nosso tempo. (Século XXI).
Os bancos digitais representam hoje uma enorme revolução para o sistema financeiro dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estas novas empresas monetárias são mais cognitivas, tecnológicas e interativas. As Fintechs Financeiras são capazes de atender as necessidades dos clientes, através de inovações tecnológicas que permitem estabelecer uma relação mais personalizada, ágil e consultiva com cada consumidor.
Este moderno cenário financeiro foi impulsionado pelos novos hábitos tecnológicos produzidos pela internet, o uso de aplicativos e das redes sociais. Um movimento que vem exigindo das instituições monetárias, um novo jeito de atender os clientes.
Estes novos consumidores que nasceram dentro do meio digital, assim como os clientes de instituições bancarias tradicionais, estão cada vez mais exigentes, imperativos e seletivos. Um fato que vem demandando maior compromisso, responsividade, interatividade e melhores serviços pelos agentes financeiros e bancários.
A maioria dos usuários do sistema bancário busca por novas experiências de serviços individualizados, novas alternativas de atendimento personalizado, agilidade cognitiva e segurança em suas transações financeiras. Um atributo que somente reforça a necessidade cada vez maior de um banco digital para a sociedade.
Os bancos digitais contribuem muito mais do que apenas oferecer serviços virtuais por meio do internet banking ou mobile banking no auxílio a realização de transações financeiras aos seus clientes. Os bancos digitais se caracterizam integralmente por proporcionar serviços de forma totalmente digitais e personalizados.
Uma relação personificada que se difere dos bancos digitalizados (bancos tradicionais que passaram por algum processo de digitalização em oferta de suas operações), operacionalização que em alguns aspectos, ainda exige a presença física do cliente na instituição bancaria para confirmar algum dado ou informação para que se efetive o contrato bancário entre o cliente e o banco. Um fator que não torna os bancos digitalizados, um banco digital.
Os bancos digitais, neste aspecto, oferecem uma plataforma inteiramente digital e canais interativos que dispensam a necessidade da presença do cliente na agencia bancaria. Estes bancos digitais surgiram da necessidade de desburocratizar os processos dos grandes bancos com tecnologia focada na experiência do cliente com a segurança, a transparência e a agilidade.
Estes bancos digitais possibilitaram a resolução das principais necessidades dos clientes que estavam insatisfeitos com o atendimento dos bancos tradicionais. Principalmente as questões voltadas ao acesso ao credito, ao financiamento e aos investimentos.
Estes bancos também viabilizaram acessos mais democráticos, humanizados e sociais as camadas mais pobres da população. Facilitando a inclusão social de milhares de pessoas que não tinham acesso ao sistema financeiro brasileiro.
Isto foi possível devido a tecnologia simplificada de algumas startups financeiras que delegou aos seus clientes o poder de gerenciar o seu dinheiro através de contas correntes digitais que podem ser acessadas pelos computadores ou aplicativos através do uso da internet.
Isto também possibilitou uma maior ampliação do controle e do planejamento das finanças em um caráter mais personalizado, coeso e individual. As pessoas e as instituições agora podiam ter acesso direto aos seus saldos, as suas dívidas, aos investimentos e aos empréstimos. Isto também incluía o acesso a escolha de diversos outros produtos financeiros, atribuído ao cliente as formas e as condições de aquisição desses produtos, inferindo neste mesmo contexto, o bônus da escolha de seus contornos e classes de pagamentos.
Tipos de Bancos
Tipos de Sistema Operacionais
do Sistema Financeiro
|
N°
|
Tipos
|
Definição / Classificação
|
01
|
PIX
|
É um sistema de transferências de dinheiro e
pagamentos instantâneos que permitir transações 24 horas por dia, sete dias
por semana, inclusive em fins de semana e feriados.
|
02
|
Arranjos de Pagamentos
|
Arranjos de pagamentos são um conjunto de
procedimentos e regras que determina como uma transação de pagamento
eletrônico ou transferência deve acontecer, seja em moeda nacional ou
estrangeira.
|
03
|
Open Banking
|
É um sistema financeiro aberto, é a possibilidade
de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento
de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco
Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes
plataformas.
|
Fonte: Staff Investimentos / Imagem: Tabela
dos Tipos de Sistema Operacionais do Sistema Financeiro
A abertura de canais de relacionamento mais intuitivos e que melhorem a experiência do cliente, também criar uma relação mais próxima baseada na troca de informações. As novas tecnologias que surgem no mercado podem contribuir para antecipar o comportamento dessa geração que é cada vez mais exigente e seletiva. Oferecendo produtos e serviços que resolvam problemas reais, criando vínculos com os clientes cada vez mais fortes e duradouros.
Os níveis de maturidade virtuais dos bancos devem passar pelo processo de transformação digital. A adaptação ou a reinvenção das estruturas de Middle e Back office agem como ferramentas facilitadoras da transformação digital, agilizando o serviço a um nível de custo adequado para as instituições financeiras.
Os bancos variam em termos de maturidade digital de acordo com o nível de automação e digitalização de seus processos. Isto vale para as adequações jurídicas na forma da lei, principalmente as enquadradas na lei de proteção de dados pessoais e da segurança cibernética das contas digitais.
O nível máximo de maturidade digital significaria também ter procedimentos de gestão de risco automatizados de produtos e serviços. Também estão enquadrados a interação total entre os canais e ferramentas complexas de CRM. (Customer Relationship Management).
Algumas instituições possuem elevado nível de integração entre seus sistemas, o que leva aos menores custos de processamento em aprovações de credito aos consumidores. Uma outra preocupação está em obter uma segmentação de clientes refinada, o que permite a realização de prospecção e marketing mais focadas e consequentemente um melhor aproveitamento da base de clientes. Um fator determinante que deve gerar custos baixos para as organizações em marketing e prospecção de clientes.
Neste entendimento, o processo de transformação digital em grandes bancos tem passado por três estágios muitos importantes e imperativos. A primeira está na oferta de canais virtuais, a segunda na digitalização dos próprios bancos tradicionais e a terceira nos bancos digitais.
O ambiente digital pode ser bastante competitivo, dinâmico e agressivo, e neste sentido os bancos tradicionais precisam traça estratégias para se destacar das demais instituições financeiras de mesma gravidade financeira e também dos bancos digitais que oferecem serviços e produtos mais personalizados, cognitivos, tecnológicos e individuais.
E para utilizar a inovação tecnológica com sucesso, os bancos convencionais devem simplificar seus produtos e processos, alinhando os seus serviços e proporcionando uma experiência mais intuitiva e agradável ao usuário. Tornando-se mais combatíveis e niveladas contra os bancos digitais. Principalmente contra as Fintechs Financeiras que possuem um alavancado poder de capital humano e tecnológico.
Os bancos digitais devem ser atrativos e interessantes para os seus clientes, além de buscar a possibilidade de interação social. O uso de diversas mídias e canais para realizar transações que antes só eram possíveis de forma presencial, são algumas das diferenciais aplicados as fintechs financeiras. É importante disponibilizar ao cliente o canal que mais lhe traga benefício para interagir com o banco.
Uma forma de manter a vantagem competitiva é fazer uso da computação cognitiva, uma poderosa ferramenta usada pelos bancos digitais contra resultados negativos e índices de insatisfação. Esta ferramenta possibilita combinar dados internos de transações bancarias com dados externos de redes sociais e aplicativos, criando interações e novas formas de informar e aconselhar os clientes, antecipando-se desta forma aos problemas em um desenho proativo e simplificado. E quanto mais personalizado e integrado for o atendimento oferecido ao cliente, maior vantagem competitiva e relacionamento intrínseco terá o banco como os seus usuários.
No entanto, é preciso entender que este novo cenário econômico tem modificado ainda mais os relacionamentos dos bancos e as suas características internas e externas. Alguns conceitos de bancos digitais, bancos digitalizados, startups e até de fintechs, misturavam-se em seus conceitos e atribuições. Isto incidiu devido a velocidades das transformações operadas nas comunicações e a tanta tecnologia e inovação acontecendo tudo ao mesmo tempo.
Mas por outro lado, é preciso compreender qual é a relação existente entre Banco Digital, Bancos Digitalizados, Startups e Fintechs. Algo que tem se tornado mais imperativo e indissociável para melhor entendimento dos clientes. Nos últimos anos estas diferenças afastaram a compreensão e o trabalho destes tipos de empresas, enquadra-os em seus lugares de atuação e processos de trabalho.
As Fintech´s estão classificadas atualmente como empresas que usam tecnologias de forma intensiva para oferecer produtos e serviços na área financeira de forma inovadora sempre focada na experiência e na necessidade dos seus clientes e usuários.
Estas startup´s tiveram um crescimento rápido, passando de 83 fintech´s em 2015 para 553 até maio de 2019. Estas empresas tem sido uma aposta dos bancos tradicionais para acelerar a inovação tecnológicas e se inserir na era digital.
Os bancos beneficiam-se da interação com essas empresas disruptivas pela facilidade e agilidade na criação e aprimoramento de produtos e serviços financeiros. Enquanto as fintechs vem nessa parceria holística, uma maneira de valida os seus negócios, recebendo investimentos e ganhando experiência dentro do mercado financeiro.
Os bancos por sua vez possuem uma ampla base consolidada e crescente de clientes e oferecem estabilidade, confiança e experiência em atender à regulamentação do Sistema Financeiro Nacional, servido como base para outras plataformas do sistema financeiro.
No Brasil, diversos instituições financeiras têm promovido programas que dialogam com as fintechs. O Bradesco por exemplo criou em 2014 o Programa InovaBra que promove a interação do banco com as Startups com potencial de desenvolvimento de negócios e produtos relacionados a serviços financeiros. Dentro deste ecossistema, também foi criado em 2017 o InovaBra Habitat, do qual a Simply é uma das empresas participantes. Um espaço onde empresas, startups, investidores, mentores e empreendedores geram novos negócios e buscam soluções inovadoras com base no networking e na colaboração.
Um exemplo dessa interação é o Cubo, um espaço de Coworking lançado pelo Itaú em parceria com a Redpoint, localizado na zona sul de São Paulo. Ele comporta e apoia até cinquenta startups, sendo seis delas FinTchs.
As Fintechs Financeiras e os Bancos Digitais como Nubank, Inter, Picpay, Mercado Pago e outras empresas de mesmo nicho de mercado cresceram substancialmente em 2021. As Corretoras de Bolsas de Valores como a XP Investimentos, InterDTVM, Easyinvest, Clear, Toro Investimentos, Rico Investimentos e outras empresas do setor também cresceram muito em 2021.
As Assessorias do ramo financeiro também surfaram na crista desta onda e a SVN Investimentos é um ótimo exemplo de Assessoria Financeira que cresceu muito neste ano. As empresas de consultoria financeira como a Staff Investimentos e a Oracle investimentos também exploraram a crista da onda dos investimentos no brasil.
As Exchanges que operam criptomoedas também tiveram um crescimento extraordinário em 2021, como a Binance, Coinbase, Huobi Global, FTX e a Kraken. Um extraordinário volume de investimento para o período durante a crise sanitária da covid-19, um paradoxo que fez com que muitas destas empresas do setor financeiro se consolidasse no cenário mundial.
Os bancos digitais representam uma grande evolução na forma de se relacionar com o cliente tendo como base a inovação tecnológica para atender as novas demandas e necessidades emergentes exigidas pelos usuários do sistema financeiro brasileiro. Esta intensa busca por uma relação mais personalizada e próxima do consumidor visa atender uma nova geração de clientes mais exigentes e conectados.
Esta evolução tecnológica permitiu que as fintechs financeiras e os bancos digitais remodelassem as suas estruturas na oferta de atendimento de seus produtos. Um advento que contribuiu para o nascimento dos neobanks que são instituições inteiramente digitais.
A criação de um banco digital ou a transformação de um banco tradicional em banco digital nem sempre é um processo realizado de forma totalmente digital. Algumas instituições ainda possuem processos manuais de aprovações de suas propostas, mesmo com a captura digital.
Neste aspecto, torna-se importante uma solução para a transformação digital de processos internos, tanto para eliminar atividades manuais de aprovação, quanto para automação de processos. Soluções que podem trazer mais agilidade e melhor experiência para o cliente.
Atualmente os bancos, os sistemas e as suas plataformas estão passando por processos profundos de digitalização para acompanha a evolução tecnológica e de comunicação em rede. O internet banking neste processo trouxe uma configuração inovadora na forma de acessar informações e serviços bancários.
A internet possibilitou por intermédio dos computadores uma comunicação mais direta com os bancos ou instituições financeiras. Ligando os usuários aos dados financeiros. Essas ferramentas facilitam os pagamentos e as transações, flexibilizando o atendimento e diminuindo o tempo para resolução de problemas.
Estes sistemas permitem aos clientes acesso direto as suas contas correntes, informações da poupança e outros produtos financeiros pela internet. Estes canais de atendimentos também consentem verificar o saldo, realizar transferências, efetuar pagamentos e muitas outras transações do gênero.
Para utilizar o internet banking é preciso ter uma senha e geralmente esse procedimento é realizado presencialmente dentro de uma agencia bancaria, mas hoje várias instituições financeiras modernas, como as fintechs e ou bancos digitais também permitem que o cliente solicite e crie a senha de forma digital através no site ou no aplicativo.
A experiência de acesso ao banco nesse formato possibilitou o início de um contato cognitivo com o usuário, disponibilizando ao cliente um login, uma senha e um ingresso facilitado a um site, bastando ao cliente que digite as suas informações em uma interface inicial para poder começar a usar os serviços digitais.
Em alguns casos, também pode ser necessário instalar um programa da instituição financeira no computador para que o acesso seja autorizado. Isso pode variar conforme os níveis de segurança que cada instituição disponibiliza para garantir o sigilo e a garantia das operações.
Neste formato o cliente não precisa anota as contas em um papel e nem imprimir extratos de depósitos e transferências bancarias. Uma vez registradas, o sistema salva todas as informações que os usuários precisam saber no tramite de suas rotinas financeiras.
No internet banking o cliente pode verificar a fatura do cartão de credito, realizar um pagamento em cima da hora e visualizar o seu saldo bancário. Esses serviços podem ser realizados a qualquer hora, em qualquer dia da semana e sem sair de casa. Inclusive esses serviços podem ser acessados fora do brasil. Necessitando apenas que o cliente esteja conectado à internet para poder programar o pagamento de contas e visualizar as suas informações bancarias.
O usuário do internet banking não precisa se deslocar até uma agencia bancaria para visualizar as suas transações bancarias, como também não precisa pagar um extrato bancário com vencimento provisionado, observando que todo essas informações encontram-se de maneira fácil, rápida e disponível na tela do computador.
Este sistema tem sido uma importante solução para os problemas administrativos-financeiros dos pequenos empresários que utilizam essa plataforma para pagar os seus funcionários, organizar o fluxo de caixa, planejar investimentos e pagar fornecedores.
Os clientes não precisam se preocupar com a segurança desse sistema, atualmente os programas de segurança cibernética estão muito mais robustos, tecnológicos, coesos, alinhados e preparados para impedir ataques e invasões. Mas ter alguns cuidados como não fornecer a senha a terceiros, ou não acessar o site do banco em qualquer computador estão entre as regras mais importantes para os usuários e clientes do banco.
Também é fundamental seguir as instruções de segurança que as instituições financeiras oferecem em seus canais de comunicação e interações com o cliente. Algumas instituições orientam usar um token ou aplicativo para gerar códigos de acessos ou criar camadas extras de proteção e segurança no próprio aplicativo, como o uso de cadastro da biometria e senha de acesso com caracteres de níveis de gradação vertical.
Tipos de Bancos Digitais e Fintechs Financeiras
Tipos de Bancos Digitais e
Fintechs Financeiras
|
N°
|
Bancos Digitais
|
N°
|
Fintechs Financeiras
|
01
|
Nubank
|
15
|
Guia Bolso
|
02
|
Inter
|
16
|
Cartase
|
03
|
BTG
Pactual
|
17
|
Mercado
Bitcoin
|
04
|
Banco
Original
|
18
|
Organize
|
05
|
PagSeguro
|
19
|
Geru
|
06
|
BMG
Digital
|
20
|
Quinto
Andar
|
07
|
Mercado
Pago
|
21
|
Bidu
|
08
|
C6 Banking
|
22
|
Conta Azul
|
09
|
Banco Next
|
23
|
Picpay
|
10
|
Neon
|
24
|
Contabilize
|
11
|
Agibank
|
25
|
Creditas
|
12
|
Banco Pan
|
26
|
Clear
Investimentos
|
13
|
Modalmais
|
27
|
Toro
Investimentos
|
14
|
Superdigital
|
28
|
Staff
Investimentos
|
Fonte: Staff Investimentos / Imagem: Tabela
dos Tipos de Bancos Digitais e Fintechs Financeiras
Os especialistas em cibersegurança orientam os usuários de sistema ligados a internet e a sites e paginas online que mantenham o antivírus do computador pessoal sempre atualizado e verificado. Também é recomendado que o usuário troque a senha do seu internet banking periodicamente, de forma sistêmica e planejada. O ideal é que isso aconteça mensalmente, ou na iminência de riscos, identificação de ataques, ou sempre que necessário.
Nunca forneça a sua senha a outras pessoas, nem a funcionários ou a gerencia de sua instituição bancaria. Os bancos nunca solicitam ou pedem atualização da chave de segurança por email, telefone, whatsapp ou qualquer outro canal de comunicação. O usuário sempre deve conferir se o site que está acessando é mesmo do banco. Verifique se o site possui um cadeado verde na parte em que é digitado o endereço da sua instituição bancaria. Isso deve demostra que a sua conexão é segura e que a identificação do banco foi confirmada.
O mobile banking também é uma outra ferramenta tecnológica que vem ajudando o sistema bancário em sua imersão na era digital. Este instrumento oferece o sistema de um banco na tela do celular ou de qualquer outro tipo de dispositivo móvel, estando à disposição do cliente 24 horas por dia e 7dias por semana.
A comodidade e a possibilidade de realizar diferentes operações financeiras a qualquer tempo é um dos grandes atrativos dessa solução tecnológica e cognitiva. Uma atribuição técnica que vem ganhando a cada dia ganhando mais adeptos. Este novo habito dos clientes também teve uma forte contribuição do isolamento forçado promovido pela Covid 19. Estas e outras tecnologias que deveriam ser paulatinamente inseridas no convívio social com um prazo razoável entre cinco e dez anos, foram disruptivelmente imersas no sistema bancário em menos de um ano e meio.
A pesquisa Federal Brasileiras dos Bancos - FEBRABAN, voltada para tecnologia que foi realizada no ano de 2020 em parceria com a Doloitte, demonstrou um forte crescimento do mobile banking. Os números apontam que houve um aumento de 19% no volume de operações em 2019. Isto infere que o uso pelo mobile banking passou a frente do uso do dispositivo de Internet Banking.
Os aplicativos bancários se tornaram um dos principais canais para transações financeiras em diversas áreas do comercio. Isto se aplica para as contratações de serviços como seguros, empréstimos, financiamentos, créditos e investimentos.
O mobile banking pode ser acessado pelos celulares, tabletes, relógios tecnológicos e outros dispositivos moveis como acesso à internet. Este sistema permite realizar transações financeiras diversificadas como consulta de saldos e extratos, também é possível realizar transferências, pagamentos de contas e realizar aplicações. E tudo isso sem precisa ir a agencia, ou mesmo acessar o seu banco via computador ou notebook. O cliente consegue realizar variadas operações a qualquer hora ou dia da semana, inclusive finais de semana e feriados.
A comodidade e o uso fácil pelo dispositivo móvel são sem dúvida um dos benefícios que mais se destacam pela utilização do aplicativo mobile banking. É possível ratificar, inclusive, que essa possa ser um dos principais motivos que levaram ao forte crescimento do uso dessa ferramenta.
Quando observamos a pesquisa realizada pela FEBRABAN verificamos que os usuários do mobile banking costumam acessar o seu banco 23 vezes por mês durante o período de consultas financeiras. E os clientes heavy users dos aplicativos bancários representam cerca de 51% dos clientes desse canal e têm a média mensal de uso de 40 vezes neste mesmo processo de consulta.
Em volume de transações, o mobile banking teve 39,4 bilhões de operações em 2019, e 33,1 bilhões em 2018. Mas por outro lado, o usuário do internet banking teve apenas 16,8 bilhões de operações em 2019 e 18,0 bilhões em 2018.
Em um comparativo com as taxas de crescimento destes canais nos últimos 5 anos, o aplicativo mobile banking cresceu 37% e o internet banking teve queda de 1%. Um dado amostral que deve apresentar mais queda no uso desde ultimo aplicativo nos próximos 2 anos.
Neste aspecto, não se trata de apenas de entregar soluções bancarias tecnológicas aos clientes, mas sim de disponibilizar aquelas que realmente oferecem mais praticidades, valores e necessidade usual para o dia a dia dos clientes. Viabilizando serviços que notadamente entreguem um real imperativo para aquele momento da vida do usuário, sempre conferindo uma experiência cognitiva e de valor explicito para o cliente final.
Nesse entendimento, vale ressaltar também que as transações bancarias realizadas diretamente nas agências foram de apenas 5,7 bilhões em 2019 e 4,6 bilhões em 2018. Um número muito baixo dos apresentados pelos outros canais de atendimentos. Um dado que mostra uma nova formação na tendência de comportamento dos clientes. E considerando todos estes dados, as vantagens que mais se destacam pelo uso intenso do mobile banking pelos clientes esta:
1. Autonomia e otimização de tempo;
2. Não precisa ir à agencia para realizar as transações financeiras;
3.
Ter acesso a variados serviços financeiros
diretamente apresentados na tela do dispositivo móvel;
4.
Ter acesso a diversificados produtos
bancários diretamente apresentados na tela do dispositivo móvel;
5.
Não ter horário limitado para acessar o
banco;
6.
Ter mais controle efetivo na vida
financeira.
O uso do aplicativo mobile banking vai ao encontro da utilização cada vez maior das pessoas com a interatividade oferecida pelas tecnologias, internet, redes sociais e dos dispositivos moveis. Um exemplo disso pode ser verificado pelo último levantamento da ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Créditos e Serviços, onde as informações demonstram que entre os usuários de cartões, mais 75% preferem usar o celular como canal para realizarem compras online. Essa porcentagem é consideravelmente mais expressiva do que os demais dispositivos eletrônicos. Como observado em 32% desktop, 27% laptop e 4% tablete.
E quando estes dado dizem respeito as transações bancarias, observa-se que mais de 6 em cada 10 são feitas por meios unicamente digitais, segundo a FEBRABAN. E desse montante, 44% das operações realizadas em 2019, foram via mobile banking, sendo 4,5 bilhões de transações com movimentações financeiras, um aumento de 41% comparado ao ano anterior, e 34,9 bilhões sem movimentação financeira, um aumento de 17% comparado ao ano anterior no mesmo período.
E nesta trajetória de soluções financeiras e bancarias relacionadas ao uso da tecnologia e da internet, não podemos deixar de citar o PIX – Sistema Instantâneo de Pagamentos do Banco Central - BACEN.
Essa forma de pagamento digital está movimentando o cenário econômico de maneira surpreendente e positiva. A movimentação de valores entre contas em até 10 segundos e a qualquer hora do dia ou da semana é uma inovação tecnológica que vem dinamizando e facilitando os tramites financeiros. Trata-se definitivamente de uma alternativa ao TED e ao DOC, mas também um mecanismo a mais em relação aos cartões e aos boletos bancários.
O PIX chega trazendo uma revolução e evolução para os meios de pagamentos, viabilizando diversas vantagens tanto para quem paga quanto para quem recebe. Uma inovação tecnológica que se soma aos arranjos de pagamentos que também desafogam o sistema de transferência de valores.
Os Arranjos de Pagamentos são um conjunto de procedimentos e regras que determina como uma transação de pagamento eletrônico ou transferência deve acontecer em determinada negociação ou transação, seja este tramite realizado em moeda nacional ou estrangeira.
O PIX, inclusive, tem apresentado um papel importante durante a crise sanitária da Covid-19 e recentemente na crise financeira atual que está sendo visto como um forte na retomada econômica, especialmente pelo setor varejista.
As transações feitas via PIX serão realizadas por meio das chamadas “chaves de identificação do usuário” que o identificará no momento da operação. Estas chaves podem ter informações diversas e especificas que podem se adaptar a vontade do cliente. Entre as disponibilidades oferecidas nesta identificação de chave pelo usuário está o uso do e-mail, número de telefone/celular, CPF, CNPJ, QR Code Dinâmico, e QR Code Estático.
Tudo provisiona que os dispositivos móveis tende a ser um dos principais veículos de realização dos pagamentos instantâneos do mundo na era digital. E considerando isso, é possível acreditar que os aplicativos de mobile banking serão ainda mais utilizados, por trata não somente das realizações de operações bancarias em tempo real, mas também de otimiza o controle de todas as movimentações financeiras realizadas pelos clientes.
A transformação digital é como uma roda que quando começa a girar nunca para o seu círculo de rotação, gerando um loop infinito em cada retomada de seus reciclo e que a cada giro se torna cada vez mais rápida e modificável, trabalhando em um eterno processo de desenvolvimento e mutações.
A transformação tecnológica tem mudada os processos de várias áreas de trabalho, indústria, comercio, comunicação e de conhecimento. E isto também está acontecendo com o meio financeiro que vem se atualizando e adaptando-se aos novos modelos comportamentais da sociedade e de suas tecnologias.
E neste contexto o Open Banking deve ser a maior revolução tecnológica e bancaria dos últimos 700 anos. Os cambitas da idade média (os primeiros banqueiros da história dos bancos), os judeus (os primeiros a ficarem ricos com o sistema bancário) e a burguesia (os primeiros herdeiros do sistema bancário) e o sistema feudal (sistema que possibilitou a ratificação do sistema bancário através do recebimento de dividas e de porções de terras oriundas dos senhores feudais), jamais sonhariam com tamanha revolução e dinamismo do sistema financeiro e bancário mundial.
Os primeiros cambitas jamais imaginariam acessar as suas informações bancarias em aplicativos, ou pagar contas através de sistemas online, ou comercializar produtos e serviços em uma rotina diária e em tempo real por meio de dispositivos moveis.
Imagine os europeus do século VX com o seu aplicativo favorito de controle de despesas, sincronizando automaticamente com a sua conta bancaria, acessando todas as suas obrigações em seu cartão de credito, saldo bancário, investimentos financeiros, entrada e saída de recursos, aplicações e aportes diários, reinvestimentos em renda fixa e variável, compras de ativos e ações de empresas privadas, aquisições de criptomoedas em exchanges, movimentação em financiamentos e empréstimos, verificação de extratos bancários, criando um controle muito preciso e coeso de suas necessidades e sugerindo serviços realmente uteis, cognitivos e fáceis para sua vida financeira.
E tudo isso aberto e disponível para todas as instituições financeiras e bancarias do mundo, tendo o aval e a permissão do uso destes dados e informações dirimidas e concentradas na autorização expressa dos cientes e não das instituições. Isto é o Open Banking.
O Open Banking é a possibilidade de criar novos negócios digitais e ecossistemas através de API´s fornecidas pelos bancos. As API´s são um conjunto de padrões que fazem parte de uma interface e que permitem a criação de plataformas de maneira mais simples e prática para desenvolvedores.
A partir de API´s é possível criar softwares, aplicativos programas e plataformas diversas. Por exemplo, apps desenvolvidos para celulares Android e iPhone (iOS) são criados a partir de padrões definidos e disponibilizados pelas API´s de cada sistema operacional. E é exatamente nesta plataforma que serão rodados os aplicativos de consulta e aquisição de serviços oferecidos pelo Open Banking.
Em outras palavras, quando os bancos começarem a abrir as suas API´s ou mesmo exclusivamente aos seus parceiros, as possibilidades de gerar negócios serão amplamente aumentadas e dinamizadas. As API´s serão o caminho para as novas ideias, um oceano de possibilidades e oportunidades para todos do setor financeiro e a comunidade empresarial. E considerando isso a marca dos bancos estará sempre presente durante o dia a dia das pessoas, sendo uma base para os clientes, aumentada devido a uma experiência cognitiva do usuário em sua melhor fruição como sistema.
Isto possibilitará uma comunicação mais próxima, interligada, pessoal e dinâmica com os clientes que poderão ser vistos pelas instituições bancarias e estas visualizaram as ofertas do mercado financeiro. Um determinante que promovera uma competição mais acirrada entre os bancos na conquista pelos clientes, isto diminuirá as taxas de juros, agenciará mais produtos, mais serviços, melhores canais de atendimentos e as melhores ofertas de empréstimos, créditos e investimentos.
Esta nova modalidade de serviços admitirá que um banco por exemplo ofereça um processo de pagamento mais fácil e com os maiores e melhores serviços de e-commerces, estando integrado com seu aplicativo favorito de gestão financeira, cortando e encurtando a burocracia e os tramites processuais existentes na aquisição de serviços e compras de produtos.
Isto e outros fatores positivos oferecidos pelo sistema do Open Banking deve inclinar os usuários dos bancos digitais a abrirem novas contas e utilizando os seus serviços por causa da conveniência financeira e vantagem da automação. As principais vantagens do Open banking está em:
1.
Monetização de serviços;
2. Manter envolvimento direto com os seus usuários;
3.
Posicionamento inovador;
4.
Implementar e impedir que outras empresas
realizem os seus serviços;
5.
Gerar e gerenciar maior segurança
cibernética;
6.
Manter uma experiência de serviços e
produtos cognitivos.
O sistema do Open Banking é sem dúvida uma grande rede de conexão que interligará de maneira cognitiva e simplificada todas os seus usuários e colaboradores. (Instituições e clientes). E mais do que um produto ou serviços, este sistema comportará um acoplamento entre entidades vinculadas ao banco Central – BACEN e usuários do sistema financeiro, permitindo a estes usuários finais acesso ilimitado as suas informações financeiras para compartilha-las com as instituições bancarias que desejar ter relações de negócios ligados ao sistema financeiro.
O sistema do Open Banking funcionará como uma rede social do setor financeiro e tem grandes chances de diversificar o ambiente econômico atual em que vivemos. Observando que este sistema pode mudar a forma de como as pessoas usam os serviços financeiros e o seu dinheiro hoje. Uma mudança ofertada pela era digital que modernizará toda a estrutura bancaria do mundo. A era digital dos bancos se tornará a era da cognição interativa fluente entre instituições financeiras e as pessoas.
O Sistema Financeiro Aberto (SAF), ou Open Banking (OB) permite as pessoas levarem o seu histórico de relacionamento bancário com uma determinada instituição financeira para outra organização. Isto comporta que haja troca de informações e a disponibilidade de uma análise mais rápida, idôneo e coesa pela instituição que recebeu o histórico do cliente.
Este histórico consentirá ao usuário desta nova instituição acesso a um play liste de produtos e serviços de sua nova instituição e este ofertará em sua negociação, uma oferta de menores juros, melhores créditos, produtos e serviços para o seu novo cliente, gerando competição entre as instituições e melhorando o atendimento para os clientes que escolheram as melhores organizações para o seu novo relacionamento financeiro.
No entanto, estas novas relações interbancárias geradas pelo Open Banking está atualmente promovendo novas discursões sobre o uso dos dados e informações do cliente. Existe um conflito do sistema Open Banking com a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD que protege os dados físicos e sensíveis dos clientes.
A LGPD garante as pessoas civis a proteção integral dos dados e informações aportadas em instituições privadas e públicas. Um determinante que infere aos clientes a manutenção e status de donos de suas informações pessoais, profissionais, financeiras, clinicas, acadêmicas, intimidade, sensíveis e dentre outras.
Um paradoxo civil, legalista, pessoal e constitucional que ainda deve gerar nos próximos anos, muitas discursos e conflitos exaustivos pela sociedade e organizações de proteção dos dados e informações pessoais.
Mas por outro lado, o Open Banking que tem por finalidade a presunção do compartilhamento dos dados e informações, transita entre o que é melhor para o cliente e as instituições financeiras. E apostando no sucesso do sistema financeiro aberto - SAF, o Banco Central do Brasil visa ter maior cuidado com o tratamento das informações usados pelas instituições e seus controladores. Isto implicará em maior vigilância e fiscalização aos encarregados, controladores e operadores que regularam a fruição destes dados e terão maior contato com estas informações no âmbito de seu tratamento.
Entretanto, olhando hoje para o PIX e Open Banking, onde os dados pessoais passam a estar mais disponíveis e visíveis a um número cada vez maior de usuários e colaboradores, estes sistemas contam com a inovação das tecnologias voltadas para a cibersegurança baseadas em livros razões de confirmações de identificação e transações.
As transferência e confirmações de dados, informação e identificação utilizam-se atualmente por exemplo da arquitetura das criptografias e dos blocos de confirmações registradas pela blockchain, usada atualmente por uma outra inovação do sistema financeiro e que também mudará a forma de como enxergamos e usamos o dinheiro em nossas vidas. Trata-se das criptomoedas, moedas virtuais ou digitais.
As Fintechs Financeiras foram as instituições que primeiro geraram forças e inovações para os sistemas bancarias criados para a revolução dos bancos digitais. Isto ocorreu depois da quebra do Lehman Brother´s nos Estados Unidos da América em 2008 que promoveu a maior crise financeira do mundo contemporâneo, perdendo impactado e importância somente para a grande crise da depressão de 1929.
Esta crise financeira de 2008 permitiu para as fintechs do setor financeiro a chance de atuar no mercado econômico por que os bancos tiveram que focar em regulamentação e segurança, deixando de lado a tecnologia, a criatividade e os novos produtos, um determinante que abrir espaço para as empresas menores gerenciadas por pessoas que haviam saída dos bancos maiores e trouxeram um enorme volume de ideias para o serviço financeiro.
Este desenvolvimento bancário pode ser visto no Brasil, quando observamos o Nubank e o Inter que inovaram nas suas ofertas de serviços e produtos. Estas duas instituições focaram os seus esforços em tecnologia, experiência com o cliente e aproximação cognitiva. Esse movimento no Brasil promoveu oportunidades pensadas também na inexistência de atendimento a cerca de 40% da população brasileira que estava desbancarizada e sem qualquer acesso a produtos e serviços do sistema financeiro.
Estas Fintechs Financeiras conseguiram uma proximidade com os clientes que nem sempre os bancos alcançaram ter pelo tamanho de suas estruturas, concepções ideológicas e modelo de negócios. Estas Fintechs possuem muitas tecnologias agregadas ao seu valor estrutural, uma contribuição mecaniscista da inovação tecnológica que facilitou a caminhada de sucesso destas organizações.
E o PIX e o Open Banking pelo provisionamento e pelas ferramentas que estão usando, devem caminhar por esta mesma receita, podendo incluir mais pessoas nesse universo financeiro. Um determinante que vai diminuir a exclusão bancaria das periferias e zonas rurais, diminuindo e favorecendo os altos níveis de desigualdades sociais existentes hoje no Brasil.
Atualmente ainda existe um grande potencial de crescimento e de inovação para o setor financeiro, também existe enormes desafios regulatórios que devem ser superados, principalmente aqueles que envolve o sigilo bancário, a segurança das transações, o tratamento de dados e informações dos clientes e o contato de instituições para venda de produtos e serviços.
Neste aspecto, deve haver uma cooperação entre os agentes normatização, supervisão e de operadores do sistema financeiro nacional, gerando confiança do usuário em compartilhar os seus dados e informações para que haja a melhor experiência cognitiva em relação aos serviços e produtos ofertados pelas instituições financeiras. Isto deve contribuir para uma excelente oportunidade para oferecer serviços diferenciados, individualizados e específicos pensados exclusivamente para cada cliente, gerando satisfação e melhor uso dos recursos financeiros do usuário.
Abrantes F. Roosevelt, 18 de Setembro de 2021
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