Office 13 - O Valor das Empresas no Mundo Contemporâneo
Fonte: Staff Investimentos / Texto: Abrantes F. Roosevelt
O Valor das Empresas no Mundo Contemporâneo
O valor de uma empresa está intrinsecamente vinculado a taxa de retorno esperada sobre os índices de desenvolvimento dos setores administrativos, operacionais e financeiros, composições estruturais importantes, fortemente atreladas ao poder de liquidez e a capacidade de geração de benefícios. Matrizes indicadoras que devem estar associadas a aptidão de geração de recursos, competência para movimentar lucratividade, capacidade de geração de aditamentos, alto nível de competitividade, domínio agregado a inovação, forte investimento tecnológico, elevado plano de aquisição de capital humano, e altiva volatilidade volvidas para o crescimento presente e futuro da organização.
A procura pelo valor real de uma empresa pode ser equacionada com projeções deterministas feitas sobre os fluxos de caixa da empresa, o que permite delimita um fator gerador de fluxos de caixas futuros, em diferentes fluxos produzidos por apontadas unidades geradoras de caixa, com riscos assinalados e associados a estruturas distintas de capital.
A avaliação de empresas tem como processo abalizador as projeções de desempenho convertidas em estimativa de valor residual, empregadas como parte integrante da instituição, como os ativos, o capital de terceiros e o patrimônio líquido.
O valor da empresa deve ainda contextualiza o uso de diferenciadas e determinadas linhas de tempo associadas à sua operacionalização no decorre do período de vigência laboral, utilizando-se de comparações devidamente demarcadas estatisticamente sobre os seus níveis de produtividades lançados pelos seus coeficientes, estipulando variações que possibilitem aos avaliadores uma percepção holística de quais são os verdadeiros recursos originários apresentados no patrimônio líquido da instituição.
Estas atemporalidades dos exercícios devem ser usadas como um dos diagnósticos preliminares dos coeficientes de medida de valor da empresa. Determinado sempre um período de atividade empresarial, que possa servir como base para os cálculos de avaliação e atribuição de valor da instituição, podendo ser prospectados diversos dados e informações inerentes a realidade atual da empresa para baliza uma avaliação final.
Estas importantes aquisições informacionais devem torna as análises mais coesas e claras, e os acompanhamentos realizados dentro das demonstrações dos resultados de exercício, juntamente com outras avaliações realizadas sobre os cálculos projetados no balanço patrimonial, possibilitam de forma imperativa a interpretação dos dados tomados como base das avaliações, fatores que devem apresenta resultados imprescindíveis sobre a realidade do presente da empresa e o valor futuro que ela pode representa em um determinado mercado ou setor de atuação.
No entanto, outras analises horizontais e verticais devem ser projetadas e realizadas, o que deve agrega informação e estipular comparações ou adições de valores aos relatórios de admissão de valor a empresa avaliada. Estas aquisições de dados, devem possuir análises sobre a performance, a laboriosidade, a capacidade de competitividade e outras composições similares que agregam valor, tornando as avaliações mais aprofundadas, sucintas e próximas de uma coesão absoluta de atribuição de valor.
Outras pesquisas dentro das avaliações de valor devem ser levadas em consideração, como as declináveis como a interposição governamental, as inseguranças da economia, volatilidade das taxas de juros e o acréscimo da competitividade, além das obrigações financeiras com terceiros, impostos, outras taxas e tarifas e dividas perpendiculares bancarias e financeiras.
As investigações para atribuições de valores podem ainda ser mais aprofundadas e as variações nas coletas de informações, devem estendem-se para diversas outras relevantes áreas econômicas e financeiras, dinamizando os processos de avaliações, usando por exemplo dados do Produto Interno Bruto, Variação Cambial e o Imposto de Renda.
Durante as etapas de circunspecção, o processo de avaliação Goodwill deve ser conjuntamente aplicada com todas as outras bases de ajuizamentos de atribuição de valor, abordando principalmente as somas de variedades intangíveis dos valores integrantes da empresa, estimações que não podem ser dissociáveis da reputação, fidelidade dos clientes, e da notoriedade das marcas entre outros fatores imateriais que agregam valoração. Este valor representa o excedente entre o preço da transação e o valor dos ativos e passivos da empresa, avaliados individualmente e acrescentados sobre todo o valor do capital próprio inerente da empresa.
Entretanto, as somatórias das atribuições de valores, devem passar por pelo menos uma nova auditoria independente, realizando aditamentos, acompanhamentos, reavaliações, consultas, mensurações e até reexames dos resultados obtidos, para eliminar discrepâncias, superavaliações e minimização de erros dos cálculos de balanços, ponderando discriminações que podem melhorar o resultado final das implicações intrínsecas as avaliações.
Todos estes cuidados devem permitir uma estruturação de avaliações de valor mais trabalhosas, coesas, criteriosas, complexas e muito mais arrojadas, tornando consideravelmente a margem de erro nos abalançamentos, menores e mais próximas da realidade. Requerendo para os fiadores um julgamento mais confiável e premissas mais contundentes que possam atender às particularidades exigidas de cada empresa em seu determinado setor de atuação, operando direcionadores de estimativas para um ambiente empresarial mais próximos dos problemas e das necessidades funcionais em que estas instituições estão inseridas.
Estas adversidades estão relacionadas, entre outras razões, com as inovadoras e contemporâneas consequências da abertura do comércio e dos investimentos internacionais, o que faz com que as empresas sofram muitas mudanças microeconômicas, como alterações na estrutura de capital, implementação de tecnologias, aquisição de inovação, importação de conhecimento atualizado, absorção de capital humano reciclado e nas formas de produção.
A rentabilidade dos investimentos constitui um dos mais importantes indicadores de desempenho econômico da empresa, um elemento que também é utilizada na formação da taxa de crescimento da organização. Esta análise detalhada é decomposta no produto, e esta equacionada entre a margem operacional e o giro dos investimentos. Este último indicador sugere o grau de eficiência do uso dos investimentos na realização das receitas da empresa, o que traduz um positivo referencial das perspectivas de crescimento futuro da empresa.
As análises ponderadas sobre as aplicações e investimentos são outras diretrizes que devem ser acompanhadas dentro das avaliações empresarias, as investigações sobre os aportes, adesões, implemento e outros recursos injetados na malha empresarial, merecem atenção e cuidados preeminentemente regulares, principalmente de como, quando e para onde estão sendo remanejados estes recursos.
Os investidores podem e devem seguir o caminho por onde os seus recursos tramitam dentro e fora das empresas. Através do monitoramento das aplicações e dos rastreiros operacionais dos investimentos, aportados e inseridos em melhorias, benfeitorias e retornos financeiros no âmbito da empresa. O acompanhamento dos investimentos deve seguir linearmente as avaliações positivistas de crescimento da empresa, oferecendo aos acionistas as condições necessárias para continuidade dos aportes e recolhimento dos dividendos.
Neste entendimento, a ROI deve trazer uma análise residual contundente do retorno sobre os investimentos, utilizando o seu indicador de desempenho econômico na formação da taxa de crescimento para avaliação da criação de valor. Delimitando na forma de sua composição analítica, todos os resultados feitos a partir da segregação do capital de giro em arranjo com a margem desse atual valor remanescente.
Em apreciação de estimativas de valoração, o Ebitda é um outro direcionador de valor muito observado em avaliações de empresas, o que torna o exame de desempenhos financeiros, mas balizados e confiáveis. Em essência, este tipo de ferramenta indica o potencial de geração operacional de caixa e é equivalente ao fluxo operacional bruto de caixa. A margem Ebitda (MEB) indica a razão entre a capacidade de geração operacional de caixa sobre as vendas líquidas por ela absorvida.
No entanto, apesar das inúmeras formas de avaliação, trabalharem para minimiza falhas, um erro de projeção pode gera uma superavaliação da empresa, norteando de forma equivocada as análises de valor prognosticadas pelo avalista ao fazer as estimativas de investimentos e valoração da empresa, projetando um contorno superavitário do patrimônio líquido em declínio descendente da dívida interna e externa preexistentes na instituição.
O reconhecimento ou a identificação de endividamento empresarial é um outro importante direcionador de estimativas a ser analisado durante todo o processo de atribuição de valor, pois ele provoca fortes alterações nos fluxos de caixa, tanto nas entradas observadas nas novas captações recursos e acesos a benefícios fiscais, quanto nas saídas checadas nas amortizações e nos pagamentos de juros das dívidas.
Esses resultados mostram que as empresas podem projeta Ginvs superavaliadas, o que torna o crescimento realizado negativo. O que manifesta que as taxas de reinvestimentos concretizadas, na maioria das empresas, foram inteiramente negativadas durante o período de exercício. Essas taxas de crescimento dos resultados operacionais, disponibilizam aos operadores um direcionador de valor apurado a partir do produto entre a taxa de reinvestimento e o retorno sobre os investimentos
As análises mostraram que todas as empresas investigadas neste artigo, apresentaram algum tipo de desníveis ou superavaliação, encontrou-se durante o processo várias evidências de que subavaliam o CFROI, visto que a média projetada foi de 21,72% e a realizada, de 30,52%, com uma diferença de 8,8%, o que levou à rejeição da hipótese nula de igualdade entre as médias, com significância estatística de 5%.
Um fator que corrobora os erros de projeções nas avaliações de atribuições de valor empresarial neste estudo, estaria na assimetria entre os custos e as despesas operacionais em relação às vendas, a produtividade e a realização dos serviços, visto que, na prática, uma premissa muito utilizada na projeção dos custos e despesas, a simetria das vendas de seus produtos e serviços não balizam o equilíbrio dos cálculos, projetando desníveis na mensuração dos resultados. Projetando a superavaliação das empresas.
Métodos de Avaliação de Empresas
Existem diversas formas de se avaliar uma empresa. Na maioria dos casos, vários métodos são utilizados ao mesmo tempo. No entanto, o ideal é que todos os dados após as análises de valoração, sejam todos cruzados, reexaminados, qualificados, realocados e estruturados, diminuído as discrepâncias entre as informações, excluindo os possíveis erros nos cálculos e minimizando as chances de superavaliação durante o somatório das atribuições de valor.
Premissa da Avaliação
|
Critério
|
Observações ou Exemplos
|
Avaliação baseada em ativos
|
Liquidação
| |
Custo de reposição
| ||
Avaliação baseada em fluxo de caixa descontado
|
Ótica da firma (ativos)
|
WAAC, APV, Excesso de retorno (EVA) etc...
|
Ótica do acionista
|
Dividendos
| |
Avaliação relativa/comparativa
|
Setor
|
Lucros, valor contábil, receita, fatores específicos do setor etc..
|
Mercado
| ||
Contingente (opções reais)
|
Opções de diferimento
|
Patentes, reservas inexploradas.
|
Opções de expansão
|
Empresas novas, terrenos ociosos com valor comercial.
| |
Opções de liquidação
|
Patrimônio líquido de empresas em dificuldade.
|
Índices de Avaliação e Investigação de Valor Empresarial
1- Analises vertical e horizontal dos demonstrativos dos resultados de exercício e do balanço patrimonial;
2- Analises da performance, laboriosidade e capacidade de competitividade;
3- Análises das projeções do valor residual;
4- Análises sobre os ativos, capital de terceiros e patrimônio líquido;
5- Analises sobre o equacionamento das projeções deterministas de valor monetário;
6- Análises dos fluxos de caixa, dos fatores geradores de fluxos de caixas futuros e de outros fluxos adjacentes produzidos em diferentes unidades geradoras de caixa;
7- Análises dos riscos assinalados e associados a estruturas distintas de capital;
8- Identificação originaria da geração de recursos;
9- Identificação de competência para movimentação de lucratividade;
10- Identificação da capacidade de geração de benfeitorias;
11- Verificação do nível de competitividade;
12- Verificação do domínio agregado a inovação;
13- Verificação de investimento tecnológico;
14- Verificação de plano de aquisição de capital humano;
15- Verificação da volatilidade volvidas para o crescimento presente e futuro da organização;
16- Analises sobre os índices de endividamento (provocadas pelas alterações nos fluxos de caixa, tanto nas entradas (novas captações, benefício fiscal) quanto nas saídas (amortização de dívida, pagamento de juros da dívida);
17- Análises sobre os índices de investimentos;
18- Analises Ebitda - Analises sobre o índice de desempenho financeiro, indicador do potencial de geração operacional de caixa, fluxo operacional bruto de caixa das vendas líquidas;
19- Analises Goodwill - Avaliação sobre as variedades de valores intangíveis (reputação, fidelidade da clientela, notoriedade das marcas e etc);
20- Interposição governamental;
21- Inseguranças da economia;
22- Volatilidade das taxas de juros;
23- Acréscimo da competitividade;
24- Obrigações financeiras com terceiros;
25- Impostos federais e outras taxas estaduais e municipais;
26- Dividas verticais bancarias e financeiras;
27- Produto Interno Bruto;
28- Variação Cambial;
29- Imposto de Renda.
Problemas encontrados nos Índices de Avaliação e nas Investigações de Valor Empresarial
1- Empresas privadas e públicas que não disponibilizam todas as informações necessárias para as análises de valor empresarial;
2- Dificuldades não obtenção e no acesso as informações operacionais, administrativas e financeiras;
3- Superavaliação do valor estrutural, financeiro e residual da empresa;
4- Dificuldade de acesso aos dados financeiros de natureza pública;
5- Dificuldade de acesso aos laudos de avaliação das empresas privatizadas, principalmente nas últimas décadas do século passado;
6- Dificuldade de acesso a dados econômicos e financeiros de empresas de capital fechado divulgados em anuários;
7- Diferenças significativas entre o projetado e o realizado nos processos de avaliação, em especial os direcionadores de valor encontrados nas despesas operacionais, nos índices de endividamento, nas taxas de crescimento, nos reinvestimentos e nos insumos do modelo de fluxos de caixa descontado.
8- Limitações e restrições na abrangência de resultados;
9- Contaminação dos dados por motivações políticas, ideológicas, pessoais, sociais, crenças religiosas e outros paramentos de cunho não técnico e cientifico.
10- Entraves na compreensão das observações obtidas devido as limitações de informações;
11- Recusa na liberação de informações.
Exemplos de Avaliação e Investigação de Valor Empresarial que Resultaram em Averiguação, Superavaliação, Depreciação, Falência e Reenquadramento
1- Eron – Empresa Privada
a) Superavaliação da empresa;
b) Superavaliação estrutural e residual;
c) Superavaliação financeira e patrimonial;
d) Inexistência ou acompanhamento deficitário das operações financeiras e administrativas;
e) Negligencia, omissão ou anuência da auditoria;
f) Sequestro de recursos previdenciários;
g) Sequestro de capital mobilizado;
h) Superavaliação em investimentos;
i) Superavaliação de ações;
j) Vendas de ações superavitárias;
k) Criação de ações fictícias;
l) Lavagem de dinheiro por meio de ações superavaliadas.
2- JBS – Empresa Privada
a) Superavaliação da empresa;
b) Superavaliação do patrimônio;
c) Superavaliação de ações;
d) Superavaliação em investimentos;
e) Vendas de ações superavitárias;
f) Uso de informações privilegiadas do sistema monetário nacional e internacional;
g) Depreciação planejada do valor da empresa em ações no mercado;
h) Recompra de ações da própria empresa a preços baixos logo após a sua desvalorização no mercado;
i) Manipulação de informações empresariais;
j) Acesos e anuências a informações governamentais privilegiadas;
k) Anuência de servidores, órgãos e sistemas de fiscalização do governo;
l) Projetado crescimento empresarial por meio de aquisições de novas empresas;
m) Adicionamento de valor por meio de estruturação e modernização da empresa, por meio de investimentos de outros segmentos empresariais de mesma CNPJ em função das sinergias existentes em seus outros empreendimentos, como exemplos as suas fabricas de produtos de higiene.
n) Lavagem e alavancagem de dinheiro através de compra de empresas brasileiras e estrangeiras em dificuldades financeiras.
3- Petrobrás - Empresa Pública
a) Superavaliação da empresa;
b) Superavaliação do patrimônio;
c) Superavaliação de ações;
d) Superavaliação na produção
e) Superavaliação nas vendas de insumos produzidos;
f) Superavaliação na aquisição novos patrimônios e negócios;
g) Desvios de recursos públicos;
h) Pagamento de propinas;
i) Lavagem de dinheiro;
j) Apropriação de recursos públicos;
k) Compra de empresas superavaliadas;
l) Fluxo de caixa superestimado;
m) Depreciação do valor intangível da empresa.
4- Furnas - Empresa Pública
a) Superavaliação da empresa;
b) Superavaliação do patrimônio;
c) Superavaliação de ações;
d) Superavaliação na produção
e) Desvios de recursos públicos;
f) Pagamento de propinas;
g) Lavagem de dinheiro;
h) Fluxo de caixa superestimado;
i) Depreciação do valor intangível da empresa.
Abrantes, F. Roosevelt, 23 de Maio de 2020
Comentários
Postar um comentário