Office 08 - Como Evitar a Falência de Pequenas e Micros Empresas

Fonte: Staff Investimentos / Texto: Abrantes F. Roosevelt



Quais Planos devem ser Aplicados e Adotados por Empresas e Governos para Evitar a Falências das Micros e Pequenas Empresas durante a Crise Humanitária e Sanitária de 2020


O principal papel das controladorias, dos controller´s e dos administradores diante da gestão de custos e da gestão do capital de giro está em disponibilizar ferramentas práticas e solúveis que garantam viabilidades no uso de instrumentos que contribuam, auxiliem e evitem o fechamento de micro e pequenas empresas.

No Brasil e no mundo o risco de que milhões de micro e pequenas empresas fechem as suas portas devido à grande recessão econômica provocada pela crise sanitária relacionada a pandemia da Covid – 19, projeta estimativas caóticas no cenário nacional e mundial, como a diminuição do crescimento econômico, diminuição de número de empresas em atividade e a perda de milhões de postos de trabalho.

A Covid – 19 ou Corona Vírus, nome usual da doença respiratória, mas devastadora e cruel que a humanidade já conheceu, ficou conhecido pela mídia, pelo autopoder de disseminação, destruição e letalidade, provocando milhares de morte no mundo inteiro. Ela é responsável pela maior crise humanitária, sanitária e econômica do nosso tempo, perdendo apenas para a peste negra, gripe espanhola e a segunda grande guerra mundial.

O início das primeiras infecções, disseminações e contágios, se deram primeiramente na cidade de Wuhan na China, logo nos primeiros de dias de Janeiro de 2020. As primeiras informações que chegaram aos principais jornais mundo é que a doença tinha como vetor originário, os morcegos, visto que os primeiros infectados almoçavam em uma feira local onde eram consumidos esses animais em forma de sopa.

Neste entendimento holístico o atual cenário desta nova pandemia que se espalha pelo planeta, tente a piorar o cenário econômico mundial, devido as recomendações das autoridades governamentais, sanitárias e pela OMS – Organização Mundial de Saúde, que propõem diretrizes de resguardo a proteção da vida, exigindo para que as pessoas fiquem em suas casas em regime de quarentenas e isolamento social, o que inviabilizou o funcionamento das empresas, mantendo-as fechadas durante o período de resguardo, deixando somente as empresas e órgãos essenciais em regime de trabalho e serviços.

As empresas são estruturas vivas que precisam invariavelmente manter-se em estabilização persista e ininterrupta, reconstruindo-se constantemente e adaptando-se à realidade presente para garantir sua continuidade no mercado, preservando sempre as suas características principais, e alterando outras se as adversidades o exigirem.

Neste aspecto trata-se de uma unidade produtora que visa à criação de riquezas mediante transações entre dois mercados, um Fornecedor que vende produtos ou serviços, e outro Consumidor que compra produtos ou serviços, garantido desta forma a evolução continuada de toda a economia.

As empresas também são formadas por um conjunto de recursos econômicos, humanos e sociais, cuja análise é necessária para entendermos a relação das organizações com cada uma das partes que integram o ambiente empresarial.

Nesse sistema, todos os agentes interagem entre si e acabam por se adaptar às mais diversas situações. Mas, quando isso não acontece, a empresa pode ter um desempenho ineficaz e deixar de cumprir sua missão e de alcançar seu maior objetivo, que neste caso é o lucro.

Em Controladoria temos como principal objetivo estruturar e acompanhar as operações administrativas e financeiras de uma organização empresarial. Um dos fundamentais balizadores deste tipo de gestão é controlar os aspectos contábeis, atuando de maneira holística sobre todos os ambientes administrativos de uma empresa.

A prática da controladoria é exercida pelo controller, que deve ter um conhecimento amplamente diverso e multidisciplinar em várias áreas do conhecimento, tais como a Administração, Contabilidade, Gestão Pública, Gestão Financeira, Recursos de Humanos, Estatística, Sociologia, Meio Ambiente, Gestão de Pessoas e até Línguas Estrangeiras.

Este profissional deve coletar informações sobre as finanças e a administração, e precisa conhecer bem qual é o modelo de gestão da empresa e seus principais desafios, orientando subsequentemente os empresários em suas tomadas de decisão, atuando energeticamente através de uma visão multidisciplinar.

A função da controladoria como órgão administrativo é cuidar pelo bom funcionamento e desempenho das empresas, desenvolvendo sistemas e metodologias que proponham modelos gerenciais que otimizem a performance das empresas por meio de seus aparelhos de gestão, fornecendo informações para os gestores em auxilio próximos do coeso a tomadas de decisões.

A principal causa da falência de 42% das pequenas e micros empresas no Brasil está intrinsecamente ligada a falta de Planejamento Estratégico, Gestão Administrativa, Gestão Operacional, gestão custos e de capital de investimentos e pouca ou nenhuma visão de mercado voltado ao setor de atividade a que ela está inserida.

Geralmente todas as micro e pequenas empresas aumentam ainda mais o seu risco de falência para quase 70% quando seus gestores, resolvem mistura as despesas pessoas, com as despesas empresarias, o que diminui ainda mais a expectativa de vida das empresas para 03 a 05 anos (IBPT).

Segundo ainda pesquisas desenvolvidas pela IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Entre outros problemas listados, 14,43% dedicaram o fracasso do negócio à complexidade de tecnologias de gestão disponíveis no mercado. Não por acaso que a Controladoria nas empresas é dedicada ao auxílio de prevenção e manutenção da administração geral.

Neste aspecto verifica-se que parte dessas empresas não possui uma área de Controladoria ou ao menos possuem um profissional dedicado à esta função. Na pesquisa feita pela Sebrae sobre as Causa Mortis de empresas em seus primeiros 5 anos de vida, a falta de planejamento reaparece como principal causa do fechamento de portas. Na pesquisa foi identificado que as empresas não planejam o valor de lucro pretendido ou o valor de vendas necessárias.

Estrategicamente parte dos problemas poderia ser evitado ou drasticamente reduzido, se toda empresa implementasse uma área de Controladoria dedicada especificamente ao planejamento orçamentário.

O controle organizacional deve manter a execução do Planejamento Estratégico, mais especificamente equilibrado e alinhando com todas as etapas delineadas para suporte operacional da empresa. O objetivo do controle organizacional é administrar e criar padrões de análise e acompanhamento das ações tomadas dentro da organização e que auxiliam no monitoramento da eficácia.

A função da Controladoria é manter todo o controle organizacional e administrativo da empresa sobre equilíbrio constante, fazendo sempre manutenções mestrais e sazonais. Esta área fica responsável por todo o controle desde a criação de métodos de acompanhamento até a análise de resultados.

Neste entendimento, a Controladoria deve manter vigilância sobre o desempenho da empresa, e se as metas estão conforme o esperado, deve também verificar se as ações estratégicas estão sendo executadas, e concomitante a isto, deve rever os resultados realizados, e examinar se eles estão condizentes com o planejado.

O controle contábil e de custos se encontra, normalmente, dentro do controle organizacional. No entanto, por conta da sua importância e relevância, a decisão de colocar mais controle a níveis mais baixos da organização deve estar alinhada com o tamanho do risco que cada setor oferece para empresa.

Obviamente partir do controle contábil e de custos que a Controladoria adquiri dados o suficiente para gerar informações econômicas que auxiliarão nas decisões na etapa de Planejamento Estratégico da empresa.

A Controladoria, portanto, devera coletar informações contábeis suficientes sobre o negócio e registrá-las. Em relação aos custos, a Controladoria terá que mapear e rastrear todos esses passivos e de forma gradual, pois serão eles que auxiliarão em questões estratégicas.

A Controladoria ainda deve assegurar o controle de custos por área para acompanhar eventual desalinhamento em relação ao desempenho esperado. Entre estes controles estão outras funções necessárias para evitar a perda de competitividade ou a falência das empresas, entre elas está: 1- Parâmetros de controle de qualidade e monitoramento; 2- Acompanhamento dos resultados e identificação de possíveis desvios; 3- Simulação de cenários.

Em uma análise holística a Gestão em Controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Neste aspecto intrínseco, esta gestão pode ser visualizada sob dois enfoques distintos.

A primeira pode ser contextualizada como um órgão administrativo, possuindo uma missão, função e princípios previamente norteados e definidos no modelo de gestão do sistema da empresa. A segunda caracteriza-se como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências, com fundamentos, conhecimentos e práticas multidisciplinares.

A controladoria possuir especificamente um grande conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos de várias ciências como a Administração, Economia, Psicologia, Estatística e principalmente da os Contabilidade e Economia. Estas disciplinas ocupam-se da gestão econômica das empresas, com a finalidade única de orienta-las, produzindo maior eficácia para a gestão modular de suas administrações internas.

As responsabilidades e as atividades básicas da controladoria podem ser caracterizadas da seguinte forma. A primeira possuir o Planejamento como base de estruturação da organização, é ela que deve estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes com os objetivos e as metas da companhia. Todas estas metas devem obedecer a prazos de curto e longo prazo, e ambas devem ser analisadas e revisadas constantemente e comunicado aos vários níveis de gerencia por meio de um apropriado sistema de comunicação.

A segunda está no Controle e é ela quem desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções assegurando que o resultado real das atividades esteja em conformidade com os padrões estabelecidos.

A terceira está na Informação é ela quem preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão. É esta ferramenta ainda que avaliar os dados, tendo como referência os objetivos das unidades e da companhia, preparar as informações para uso externo para que atendam às exigências do governo, e aos interesses dos acionistas das instituições ao qual estão vinculadas e por outros interessados em geral.

A quarta está na Contabilidade que faz a manutenção do próprio sistema de contabilidade e de custos. Essas informações devem ser úteis para as contabilidades gerenciais e financeiras que representam, respectivamente, o processo de decisão e os usuários externos.

Neste aspecto analítico temos alguns Tipos de Contabilidade em Controladoria que nos ajudam a trabalhar as especificidades necessárias para viabiliza uma boa gestão. Em controladoria existem quatro tipos essenciais de contabilidade, todas elas exercendo fundamental importância na produção de dados, na coleta de informações e no prognóstico final das operações contábeis realizadas internamente pelas empresas e instituições. Entre elas estão: Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Contabilidade Tributária, Contabilidade Gerencial.

Contabilidade Financeira: É aquela responsável pela elaboração e comunicação de informações, principalmente as voltadas aos usuários externos. As informações repassadas aos usuários internos são apresentadas por meio de relatórios contábeis. A contabilidade financeira baseia-se nos princípios contábeis e na legislação societária. No caso das sociedades anônimas, essas informações são publicadas para os interessados externos e devem passar pelo processo de verificação feito pela auditoria.

Contabilidade de Custos: É aquela voltada para a mensuração e a apuração do custo dos produtos, serviços ou centros de contabilidade. A contabilidade de custos também serve de apoio para a geração de informação que serve de base para a contabilidade gerencial.

Contabilidade Tributária: É Aquela que se baseia no planejamento, na apuração e no controle dos tributos que incidem sobre o lucro das entidades e sobre as receitas provenientes da venda de produtos ou da prestação de serviços, bem como da movimentação financeira da empresa.

Contabilidade Gerencial: É aquela que se relaciona com o processo de fornecimento de informações aos usuários internos da empresa, como os proprietários, gerentes e controller´s. Essas informações são apresentadas dentro da contabilidade gerencial por meio de relatórios detalhados e personalizados para cada unidade. Algumas de suas principais características são: 1- Ênfase no futuro; 2- Relevância e flexibilidade; 3- Menor destaque em precisão; 4- Planejamento e controle de atividades; 5- Auxílio no processo de tomada de decisão.

Em uma análise amplificada verificamos que a função da controladoria atual, é disponibiliza ferramentas e dados mais consistentes, ágeis, eficientes e tecnológicos para melhor embasar os órgãos, setores e os profissionais de controle, fazendo-os proporcionando reformes mais qualitativas nas tomadas de decisão, equacionando com maior arrojo a gestão de custos e a gestão do capital de giro, viabilizando durante o processo, instrumentos de contribuição que auxiliem e evitem o fechamento desta empresas.

A gestão de custos e suas principais finalidades dentro das empresas, ajudam os gestores a otimizarem o funcionamento das empresas. Analiticamente a Gestão de Custos é um conjugado de práticas e procedimentos, que reuni vários tipos de planejamento, avaliação e aperfeiçoamento dos produtos de uma empresa.

Uma de suas principais finalidades é o fornecimento de informações criteriosos e seguras, possibilitando as empresas os dados necessários para proporcionar valor, qualidade e oportunidade que os clientes desejam.

Neste aspecto intrínseco é muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados que são essenciais para uma boa gestão de custos. O conhecimento técnico sobre este assunto, auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrativa e operacional, o que lhe facilitará o controle de todos os custos gerados na produção e na comercialização de serviços ou produtos.

Este conhecimento técnico sobre custos, também proporcionará ao gestor acompanhar o preço final de um serviço prestado ou supervisionar o produto vendido no final de sua produção, isto oportunizará ao gestor em sua análise e percepção de mercado, gerenciando os custo e investimento dependendo apenas do quanto é investido para que ele exista.

Entretanto, quando não se tem uma gestão de custos eficaz e coerente, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou até o andamento geral do negócio.

O detalhar dos custos do empreendimento é outro aspecto que deve ficar sobre primeiro plano em analises de custos gerais. Fundamentalmente, é preciso observa analiticamente que os custos de uma empresa se dividem em custos variáveis e custos fixos.

Os custos fixos são aqueles gastos rotineiros, que geralmente fazem parte de qualquer empresa a nível padrão de classificação, entre estes gastos estão, os pagamentos de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros gastos operacionais.

Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço, como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissão de vendedores.

Neste entendimento analítico da gestão de custos, um dos primeiras práticas que se deve fazer é um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, a primeira deve está descrita por resultados em maior qualidade ou volume de vendas, por exemplo e a segunda pela oportunidade de mercado que está em processo de expansão.

A análise e identificação destes novos cenários de mercados que se abrem como válvulas de investimento, devem ser muito bem analisadas, conhecidas e estudadas antes que se faça qualquer aplicação financeira, além de se verifica a viabilidade deste investimento. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais, ajuda também a controlar os gastos, tanto fixos, quanto variáveis.

O controle de gastos é algo essencial para as empresas no que tangem o fornecimento de informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho de suas atuais atividades empreendedoras. Além disso, essa gestão auxilia o idealização, domínio e ampliação das diversas operações da empresa.

Um controle de custos eficiente deve equacionar a medida certa para a manutenção equilibrada dos setores administrativos, financeiros e operacionais da organização. Quando estes coeficientes são geridos de maneira ineficiente, os resultados esperados sofrerão invariavelmente reduções qualitativas de desempenho em sua operosidade, interferindo sequencialmente nas implicações planejados, incidido diretamente na queda da produtividade.

A contabilidade de custos ou gestão de custos viabiliza também o montante despendido pela empresa na elaboração de seus produtos ou serviços, equacionando de forma linear as despesas necessárias incluídas nas atividades empresariais diárias.

Entra nesta contabilidade de custos provisionados, os insumos, matérias-primas, gastos com energia, transportes, mão de obra terceirizada, custo com funcionários, e gastos com equipamentos.

Assertivamente conhecer todas as despesas provisionadas proporciona aos gestores a elaboração de estratégias mais eficazes e com prospecção de apontamento e ratificação de normas e diretrizes a serem cumpridas, utilizando todos os dados e diagnósticos que foram prontamente coletados e cada setor da empresa.

A precificação é uma dessas estratégias aprimoradas, para determinar o preço correto de cada produto ou serviço, estipulando previamente a margem real advinda de cada item a ser comercializado, um fato que pode garantir uma maior lucratividade sem grandes somas de perda para a organização. Estes são os principais custos que a gestão e custo deve conter e priorizar no dia a dia das empresas:

1. Insumos e matérias-primas;
2. Aluguéis ativos;
3. Energia elétrica consumida;
4. Taxa de utilização de água;
5. Contas telefônicas;
6. Transportes diversos;
7. Mensalidades com internet;
8. Salários e remunerações;
9. Horas excedentes dos colaboradores;
10. Prevenção e manutenção de equipamentos;
11. Impostos e tributações mensais;
12. Materiais de limpeza geral;
13. Materiais para o funcionamento do escritório.

Entretanto é importante realiza investimentos em soluções operacionais e administrativas que automatize a integração de todos as informações de custos. Viabilizando instrumentos que devem facilitar de forma posterior as muitas análises técnicas e gerais na identificação de possíveis falhas na gestão dos capitais de custo, antecipando-se aos que iram gera prejuízos.

Estes fatores precisaram quantificar a eficácia de uma boa gestão, ampliando o gerenciamento de forma correta no decorre de todo o funcionamento diário, semanal e mensal da empresa.

Quando falamos de Gestão do Capital de Giro e de suas principais finalidades dentro das empresas, identifica-se o valor deste equacionamento administrativo em uma grave gestão de crise. O capital de giro ou o ativo circulante é o total de recursos indispensáveis que a empresa prepara para satisfazer suas prestezas diárias, com o intuito de fazer as engrenagens administrativas, financeiras e operacionais girarem economicamente, evitando a paralisação do organismo empresarial.

E esta gestão do ativo circulante que visa manter todas as operações em atividade permanente, e neste aspecto, é ela que visa representa os bens que a empresa possui e que podem ser convertidos em capital dentro de um curto prazo, como, por exemplo: dinheiro em caixa, contas a receber, saldo da conta corrente bancária, mercadorias e aplicações financeiras.

Obviamente é importante considerar que o capital de giro é a parcela resultante da diferença entre o dinheiro que a empresa tem disponível e o dinheiro que deve ser empregado para pagar os débitos e as dividas correntes, sendo elas compostas por despesas fixas, gastos necessários para a comercialização e prestação de serviços, ou outros gastos extras.

As contas circulantes da empresa, ativo e passivo circulantes, fazem parte da administração do capital de giro. Portanto, o objetivo da administração de capital de giro é administrar as contas circulantes, para que possa garantir um nível aceitável de capital circulante líquido.

Uma de suas principais finalidades está no cumprimento das atividades relacionadas a garantia de disponibilização imediata e eficiente de capital liquido circulante para uso da empresa. Esta gestão de controle busca equilibrar o uso dos aproveitamentos dos recursos, evitando gastos desnecessários, desperdício de dinheiro e más aplicações.

Neste entendimento as empresas devem manter um bom controle das suas finanças, equacionando exatamente o quanto tem de capital de giro, em contraposição aos gastos e investimentos que seriam necessários para um bom uso das aplicações financeiras.

Uma destas praticas usadas na gestão de capital giro, está em conhecer o melhor momento para comprar e os prazos que poderá ser assumido para empresa, evitando que exista desencaixe nos pagamentos e recebimentos.

Outro uso adequado desta gestão está no pagamento das contas de curto prazo, para manter o caixa positivo, mantendo desta forma as contas do ativo e as contas do passivo em equilíbrio adequado, o que possibilitaria suprir as necessidades de realização das atividades operacionais, permitido a criação de riqueza na empresa em longo prazo.

A aquisição de empréstimos, compra de maquinários, insumos para a produção e de outras dividas que possam viabiliza a continuidade administrativa, operacional e competitiva das empresas, estão permitidas desde que não comprometam o patrimônio líquido da empresa, e que estas imissões não se estendam por longuíssimos períodos fiscais.

Tais aquisições devem ser feitas sobre analise do controller, e devem seguir as determinações afirmativas de uso de aplicações de recursos que podem durante a vigência da dívida, serem autossuficientes para pagarem os investimentos feitos.

Os riscos de um ineficiente controle do capital de giro, pode onera a capacidade de desempenho e competitividade da empresa. Principalmente quando se trabalha com um baixo capital de giro, nestes casos os riscos operacionais aumentam, deixando a empresa vulnerável e suscetível a um caixa negativo, o que compromete o equilíbrio linear do funcionamento das atividades.

Uma administração ineficiente do capital de giro, prioritariamente condiciona inadequadamente o setor responsável pelo planejamento financeiro, a tomarem posicionamentos de riscos, contrariando todas as recomendações técnicas, que visão proteger o patrimônio líquido da empresa, levando os empreendedores a recorrerem a bancos, contraindo empréstimos e financiamentos para cobrir as dívidas do negócio.

Este tipo de estratégia não padronizada, leva o empreendimento a ficar vulneráveis aos bancos, que tendem a negociar uma posição totalmente desfavorável, ou seja, obrigando as empresas a concordar com termos e contratos adversos e que a colocarão em uma situação ainda mais negativa.

O cálculo de capital de giro é importante para manter o ritmo de produtividade das empresas, tornando-as mais competitivas, operantes e funcionais. Fator que deve dinamizar a continuidade logística de seus desempenhos.

Em relação aos cálculos que devem ser feitos sobre o capital de giro, devem ser levados em conta, os valores que estão disponíveis de forma solúvel e que geram capital imediato. As contas do caixa e do banco representam os recursos mais importantes, visto que eles são concentrados e estão disponíveis para a empresa de forma mais contígua. Ou seja, estes são recursos que devem estar disponíveis para uma liquidez imediata.

As contas a receber também entram no cálculo do capital de giro. Estes recursos são o resultado das vendas a prazo, ou seja, valores pecuniários em que o pagamento ocorre depois. Quanto maior for o valor e o prazo que você oferecer ao consumidor, mais recursos a empresa precisará para arcar com as contas a receber enquanto esse dinheiro não entra no caixa.

Uma outra conta importante e que precisa ser levantada em consideração é o valor do estoque, pois sua modificação está diretamente atrelada a mudanças e necessidades do perfil do consumidor no mercado.

Estes investimentos em estoque demandam uma grande quantidade de recursos financeiros, e estas aplicações financeiras promovem mudanças que envolvem investimentos constantes e aumento no número de itens disponíveis, o que torna disponível uma maior quantidade de mercadorias e adiciona um volume extra as vendas.

Neste aspecto, é preciso ficar atento aos recursos disponíveis, caso contrário, o negócio corre o risco de contrair dívidas, caso não haja saída de vendas. Para o cálculo do capital de giro, há uma fórmula simples e que pode ser adotada para qualquer negócio. Formula: CGL = AC – PC. Onde: CGL se refere ao capital de giro líquido e a todos os recursos. Isto se aplica em maior ou menor grau, o que deve ser controlado para que o empreendedor não tenha surpresas com resultados negativos. AC diz respeito ao ativo circulante (caixa, bancos, contas a receber e tantos outros recursos). PC corresponde aos fatos do passivo circulante (contas a pagar, empréstimos, fornecedores, entre outros).

Neste entendimento, para manter o equilíbrio financeiro de qualquer negócio, é preciso estar sempre atento à administração do capital de giro e as mudanças recorrentes que o acompanha, nunca deixando de regular as aplicações, aumentando-as e reduzindo conforme a necessidade, garantindo não só a sobrevivência, mas o sucesso de sua empresa.

Os instrumentos usados para evitar a falência de pequenas e micros empresas, devem ser aplicados logo após a identificação das falhas administrativas que geraram os níveis baixos de caixa. Ou se tratando de crises mundiais, nacionais e locais, logo após a crise. 

A Controladoria é um sistema de complexidade administrativa, importante porque otimiza o processo decisório da diretoria, tornando a gestão e o planejamento estratégico mais ágil, dinâmico e eficiente. Torna eficaz um procedimento, também significa nortear diretrizes, otimizando o processo organizacional, viabilizando de maneira rápida e coesa, a coleta de informações que auxiliam os gestores em seus planejamentos a alcançarem o objetivo da empresa.

A controladoria tem como principal objetivo fazer a prestação de auxilio técnico a todas as áreas e setores de trabalho da empresa, viabilizando a disponibilização dados e informações seguras e precisas referente ao negócio, compartilhando conhecimentos e ferramentas que ajudem a dinamiza um bom desempenho operacional, direcionando a instituição para um correto e promissor alcance dos objetivos econômico-financeiro definido pela empresa.

O controle de gastos, despesas e custos devem ser feitos ao mesmo tempo dentro da empresa, estas medidas são necessárias para controla de maneira equacionada que estes passivos e investimentos, sejam garantidos e que nada saia do planejado. É essencialmente importante que os monitoramentos e os acompanhamento dos resultados posso preza pelo alcance da meta principal e integra-las as áreas de competência de cada setor.

As empresas podem adaptar a área de controladoria, ou do profissional que exerce esta função e sua estrutura conforme necessidade demandada por aquela instituição. A importância de uma área organizacional estruturada e que disponibilize de instrumentos e ferramentas adequadas de controle das informações, garantirá ao gestor saber melhor sobre as suas funções, e a quem ele deve responder e sua autoridade.

A Controladoria pode trabalhar em diversas vertentes dentro de uma organização empresarial e, portanto, não existe um consenso referente à qual estrutura deve ter melhores resultados. Equaciona-se que os serviços prestados como apoio estratégico à presidência, possuir atribuições especificas em gerencias e este tipo de estrutura não deve checar a fundo todas a ares importantes que merecem uma observação mais intrínseca e seca de setores operacionais e de produção.

Este tipo de estrutura organizacional tomar uma posição decisiva em termos mais estratégica a níveis de diretoria, deixando completamente descoberto, outras áreas que mereceriam maior atenção. Neste aspecto, este tipo de controladoria fica subordinado a direção da empresa, tratando de configurações de planejamentos estratégicos.

A Controladoria financeira está ligada ao setor de compras e contas a pagar, esse é o modelo mais comum entre as empresas brasileiras. Esta área está diretamente subordinada aos setores com restritas às ações financeiras e contábeis, e o Controller responderia diretamente ao CFO.

No Brasil é comum que a Controladoria não seja uma área da alta administração dentro das empresas, apesar de inúmeras informações produzidas por este setor, determinarem as muitas e decisivas tomadas de decisões, proeminências que trazem dados importantes e subsídios que fazem a diferença para alavancagem econômica da empresa.

Independente da estrutura ou da área de Controladoria que as empresas necessitam, todo empreendedor deve ter bastante atenção à ministra as suas prioridades elevando os interesses da administração a níveis mais competentes, profissionais, confiáveis e éticos.

O Controller ou Controlador é o profissional responsável por toda a área de Controladoria da empresa. É ele que deve fazer a gestão de toda as camadas periféricas e adjacentes da empresa. E dependendo da estrutura da empresa, ele responde diretamente à alta administração ou especificamente ao setor financeiro da empresa. Entretanto, este é o profissional que conduz os planejamentos necessários, ou seja, é a sua função gerir o Orçamento Empresarial. Entre suas funções estão:

1. Extrair e consolidar informações das outras áreas da empresa;
2. Construir o Planejamento Orçamentário;
3. Controle administrativo global da organização;
4. Relatórios de desempenho para tomadas de decisões administrativas e contábeis;
5. Acompanhar o planejado realizado conforme o objetivo da empresa;
6. Montar simulações de cenários favoráveis.

O Controller tem em sua responsabilidade todo controle orçamentário, viabilizando desta forma um planejamento mais seguro, eficaz e produtivo, obtendo poucas chances de falhas, o que viabiliza uma estruturação de dados de informação rateadas e organizadas para as inúmeras tomadas de decisão ao longo de semanas, meses e anos.

A área do Controller, trabalha continuamente ao lado da diretoria e de outras áreas, auxiliando com informações relevantes nas decisões estratégias ou coletando dados para construção do Planejamento Orçamentário.

E de competência também deste setor ou profissional fazer o Planejamento e Orçamento de Marketing, é ser resiliente ao ponto de poder caminhar em todas as áreas, entendendo suas necessidades e trabalhando ao lado delas como parceiro.

Na administração, o empreendedor precisa lidar com os diversos aspectos da gestão, como a tomada de decisões e o controle financeiro do negócio. Nesse processo, uma das maiores preocupações são as dívidas, que podem causar a tão temida falência de empresa.

Infelizmente, em alguns casos, a situação é extrema e a organização se encontra à beira da falência. Nessas horas, o empresário precisa tomar medidas para preservar o negócio e superar a crise.

A preparamos de ferramentas e suportes adequados, bem como de tomada de medidas drásticas e necessárias devem limiar e delimitar as abrangências das principais implementações administrativas que serão aplicadas, lidando com situações adversas e complexas, para evitar a falência da empresa. Fazendo do uso de metodologias antes aplicadas em situações anteriores e em empresas que passaram pelas mesmas crises ou dificuldades.

O reconhecimento do problema é o primeiro passo para sanar as dificuldades apresentadas no âmbito financeiro, reconhecendo que os resultados estão onerados os investimentos, causando altos custos para a empresa, fatores que não devem ser sustentáveis a longo prazo.

Inevitavelmente para mudar o cenário de crise, e não ter que decreta falência, os empresários não podem evitar o estado de negação do problema e da crise, colocando a culpa em fatores externos como a queda de vendas devido à época do ano ou a colapsos financeiras. O ideal está na identificação dos sinais de riscos, providenciando medidas proficientes, resilientes e mitigantes ao logo das aplicações retificadoras.

Os sinais ou sintomas de risco de falência para uma empresa, são vários, mas os comuns são: Ter que pegar empréstimos com certa frequência em bancos para pagar despesas básicas do negócio, como aluguel, luz, água, telefone e etc...

Fechar por vários meses com o caixa negativo ou com saldo pouco positivo, vendas estão baixas, mesmo em período nos quais a sazonalidade favorece, ter dificuldades para pagar o salário dos seus funcionários e ter lucro etc.

A identificação de possíveis erros de gestão deve ser primeira tarefa ou medida a ser tomada pelo gestor. A principal causa da falência de empresa, estas em ignora os sintomas que uma deficiente gestão proporciona. Depois das identificações dos erros, deve-se analisar a situação da empresa, os dados de transações, os relatórios e os registros disponíveis para entender quais fatores deram causa à crise.

É imperativo entender que todas as dívidas e insolvências, na maioria dos casos, são consequências de problemas de gestão ineficiente, e não a causa da crise. Sobremaneira, para superar os problemas, é preciso localizar o motivo da crise e eliminá-los urgentemente.

Em muitas ocasiões é preciso olhar a situação da empresa com cuidado para localizar o que conduziu a empresa para a situação de crise, como as falhas na gestão, problemas relacionados à compra e venda, utilização de uma estratégia inadequada, dentre outros fatores que estão ligados a administração geral, operacional e ou financeira da empresa.

Em uma crise, principalmente as que envolve de forma direta problemas econômicos, políticos e sócias, em escalas mundiais, relacionados a guerras, calamidades públicas, quebra de grandes bancos, invalidação generalizadas de gigantescas empresas que dominam vários setores da economia, inflação, queda na bolsa de valores, percas de grandes investimentos, grandes epidemias e pandemias, dentre outras possibilidades que onerem drasticamente o fortalecimento da economia, devem ser vista com cautela, e responsabilidade, o ideal é não prossiga com o negócio sem possuir um bom plano de negócios.

Um plano de negócios é fundamental para o bom funcionamento da empresa, contudo, muitas vezes, os empreendedores negligenciam esse documento por não entenderem a sua importância.

Esse plano de negócio deve fornece a estrutura e dados necessários para a empresa, trazendo informações sobre a situação do mercado, planos de marketing, orçamentos necessários para funcionamento da instituição, possibilitando ao final os lucros necessários para a continuidade da empresa.

Diversos fatores relacionados à manutenção e sucesso do negócio, devem passar por auditorias internas e pelo controle de dados e informações do Controller.

Em momentos de crise é preciso criar um plano eficiente de negócios para superar a situação atual. Neste aspecto é fundamental buscar antecipar as situações de risco e problemas que podem acontecer nos procedimentos da empresa, para que se possa evitá-las ou antecipar soluções em uma ação preventiva.

Nesta fase do plano de negócio o empreendedor pode contar com ajuda de uma consultoria especializada, que tem o conhecimento sobre como evitar a falência da empresa, auxiliando-o na tomada de decisões importantes e na criação de um plano de negócios mais efetivo.

Evita o efeito bola de neve é para qualquer gestão de crise, uma atitude sensata e coesa, é preciso dentro desta analise gerencial e administrativa, identificar os problemas e fazer as implementações de soluções.

Estes enquadramentos devem ser feitos de forma rápida, pratica e com máxima urgência. Ao ignorar a situação e protelar as medidas necessárias, mais difícil ficará a solução, tendo em vista que os problemas se acumularão e as dividas multiplicara as obrigações a serem pagas.

Portanto, ao identificar uma situação de crise, é preciso fazer um diagnóstico precoce, pois quanto antes forem tomadas medidas para a solução, mais chances a empresa tem de se recuperar e evitar outros problemas.

O corte de gastos desnecessários é sempre uma opção de primeira linha em uma tomada de decisão, lembrando que não se deve cortar os custos e os gastos que viabilizam a operacionalização de produtos e serviços da empresa.

Desde a criação de uma empresa, é preciso ficar atento aos gastos desnecessários, contudo, nos momentos de crise, esse cuidado é fundamental. É preciso localizar os gastos mais elevados e desnecessários, como os que são onerados pela mão de obra ociosa, gastos indiretos de fabricação, despesas gerais, até mesmo faturas altas de telefone, gastos em viagens de trabalho, conta de luz etc.

Ainda é preciso analisar produtos e serviços que estão sendo adquiridos que podem não ser necessários para a empresa. Contudo, ao se fazer cortes, o empresário deve ter atenção para não prejudicar o funcionamento da companhia, fator que pode traze ainda mais problemas.

A resolução de dívidas mais expressivas por meio do planejamento, devem garantir uma gestão de dívidas mais equilibrada, equacionada e eficiente para a empresa, e está exigência pratica e metodológica é uma excelente medida para sair da crise.

A priorização de pagamentos, deve garantir um fôlego para recuperar a saúde financeira do negócio. Primeiramente deve-se elencar as principais dívidas, que são aqueles com as maiores taxas de juros e com as penalidades contratuais mais onerosas, deixe as mais volumosas para os próximos eventos de pagamento pela empresa.

Nesta compreensão há contratos que permitem que o credor faça a execução da dívida diretamente no patrimônio da sua empresa, por meio de garantias. Deve-se priorizá-los para não perder os bens essenciais ao funcionamento do negócio. Depois disso, escolha as dívidas de juros altos, como cartão de crédito e cheque especial.

Enquanto isso, negocie as dívidas mais simples. Como as contas de luz, que são geralmente parceladas pelas concessionárias em várias vezes com pouquíssimo acréscimo. Da mesma forma, o Governo também oferece muitas condições especiais para o pagamento de impostos atrasados. E neste aspecto, sempre as deixe por último.

E imperativos que se a crise e as obrigações forem maior que as disponibilidades financeiras, o ideal que se requisite por ajuda especializada. Deve-se também observa quais são as atividades essenciais que manter em operação produtiva o seu negócio. Provavelmente, há várias tarefas e processos que podem ser eliminados para cortar gastos e isso deve ser feito rapidamente diante de uma eminente falência.

O ideal e que se busque por consultoria especifica e especializada em seu ramo e setor produtivo dentro do mercado que está inserida a empresa. Estas empresas ou profissionais possuem uma visão holística e especializada do que pode ser otimizado para trazer mais eficiência operacional. Além de sugerir corte de gastos e a reformulação de processos, fornecendo várias medidas para aumentar as vendas e atrair novos clientes.

As renegociações de dívidas junto aos credores devem ser feitas nos momentos de crises internas e ou externas nas empresas, seja elas de cunho administrativo interno, política governamental, crises econômicas, calamidade pública, guerras e outras dificuldades que atinge os negócios empresariais como um todo.

O acúmulo de dívidas é inevitável, e as dificuldade de quitar os débitos serão fatores que devem onerar muito o caixa das empresas, neste aspecto é importante buscar os credores para renegociar as dívidas. Essa atitude demonstrará o interesse da empresa em pagar, facilitando uma abertura para negociação, podendo ser um fator fundamental para a manutenção do crédito.

Ainda por meio das renegociações é possível conseguir melhores prazos e taxas de juros, facilitando o cumprimento das obrigações. Entretanto, no momento da renegociação, o empresário precisa ter especial atenção às condições e possibilidades de lidar com os termos propostos e com as exigências de garantias. Deve-se ter um cuidado todo especial para não esgotar as suas reservas, o seu cadastro e, especialmente não avançar nos bens pessoais e da família.

O estabelecimento de condições reais para o pagamento de dívidas é um outro fator essencial que deve ser observado pelas empresas, entres estas ressalvas, esta as novas contratações, as renegociações de dívidas, é o estabelecimento de condições reais de pagamento.

É necessário analisar a capacidade real da empresa para o cumprimento das obrigações e recusar condições que não se enquadrem nas competências financeiras vigentes.

Muitos descontos ofertados em determinadas condições são bastante atrativos, contudo deve-se observar se estas novas condições conseguem cumprir com os pagamentos acordados, sem que elas onerem ainda mais as finanças da empresa. Para isso, um bom planejamento financeiro é fundamental para que o empresário tenha uma visão clara das possibilidades de pagamento.

Empresas inadimplente fazem com que a confiança dos credores seja abalada. Por isso, é fundamental o cumprimento do acordo nos casos de sucesso da negociação para não perder os benefícios obtidos e a credibilidade.

As inovações nas ofertas de produtos ou serviços são outras possibilidades que injeta fôlegos aos empreendimentos, e elas podem até mostrar novos rumos e disposições de mercados que podem ser explorados e conquistados pelas empresas.

As ofertas são essenciais para atrair clientes de forma constante e continua para a sua carteira creditícia. Muitos empreendedores, para ter lucro rápido, acabam precificando mal seus produtos e colocando preços acima dos praticados pelos concorrentes.

As consequências desta operacionalização inconsequente, é que a clientela nunca cresce, e esta pratica apenas afugenta os clientes que já sem tem em sua carteira de credito. É imperativo ter uma estratégia mais agressiva de preços para garantir a lucratividade, a cobertura dos custos operacionais e uma reserva para contornar os riscos do negócio.

A mediação é uma medida que visa evitar a cobrança de dívidas por meio de processos judiciais, o ideal é entrar em contato com o credor ou com o seu representante legal para fazer um acordo contratual do débito, e negociar as condições de adimplemento da dívida.

Algumas empresas apostam na demora do sistema judicial para adiar o pagamento dos débitos, mas estas manobras adotadas pelos gestores, pode a penas precipitar a falência.

Quando o processo judicial terminar, vários bens da sua empresa poderão ser leiloados para cobrir a dívida. Além disso, haverá um acréscimo considerável no valor devido às custas judiciais e a sucumbência ao advogado será outra parte que terá onerações.

O processo de mediação evita que se abra um processo judicial e frequentemente os credores oferecem condições personalizadas às necessidades de cada empresa.

A possibilidade de entrar com um processo de recuperação judicial é uma medida que busca evitar a falência da empresa. Mas esta é uma alternativa que deve ser adotada somente em último caso, e que não seja viável restitui-la por meios administrativos e ou operacionais.

Estes artificio legal foi instituída pela Lei da Recuperação Judicial (Lei nº 11.101/2005), sendo requerida quando a empresa não tem mais capacidade para quitar os seus débitos.

Neste instituto, as empresas podem se reorganizar para recuperar o negócio, por meio de uma reestruturação de suas dívidas perante os credores, buscando meios para viabiliza a recuperação da crise e o adimplemento de suas obrigações.

A recuperação judicial também permite que a empresa mantenha a sua produção e seus funcionários, de forma que atenda aos interesses dos credores, possibilitando a obtenção de receita para que possa quitar seus débitos. Dessa forma, esse procedimento ajuda na preservação da empresa e de sua função social, tendo em vista a manutenção das relações com funcionários, clientes e fornecedores.

Entretanto é preciso saber quando buscar essa solução, para que as obrigações, não sejam maiores que o patrimônio líquido. A ocasião ideal é quando a empresa enxerga a crise, percebendo que se encontra em um momento de baixa perspectiva.

Mas isto deve ser feito antes do esgotamento de seu cadastro perante os credores, ou antes que os credores precipitem o problema, e utilizem o pedido de falência para buscar o recebimento de seus créditos.

Em momentos de crise empresarial, o ideal é sempre buscar auxílio de um profissional especializado, que terá o conhecimento necessário para propor soluções para a reestruturação e, se necessário, indicar a recuperação judicial como saída. Uma visão de fora do empreendimento poderá analisar a situação de forma imparcial, conseguindo enxergar a situação amplamente e facilitar a busca por soluções.

As principais iniciativas que devem ser adotados pelos governos e empresas diante da atual crise mundial em relação à economia, devem possuir um caráter holístico de manutenção da vida produtiva da empresa, sanando aspectos que minimizem a quebra brusca de receita e possibilitando novas injeções de capitais de curto a médio prazo, protegendo assim empregos e gerando renda para os empregadores e funcionários. Neste intuito segue alguns direcionamentos. 

1- Quais as Principais Medidas que devem ser Adotadas pelos Governos para Evitar a Falência de Micro e Pequenas Empresas no Brasil.

a)Disponibilização de planos de contingenciamento técnico, que viabilize e dinamize várias orientações que evitem despesas e gastos não essenciais para as empresas.
b)Disponibilização de planos de carteiras créditos para manutenção das atividades principais e operacionais das empresas.
c)Disponibilização de planos de carteiras de financiamento voltados para compra de produtos e insumos que estejam ligados como a base matriz de produção e serviços da empresa.
d)Ampliação de prazos para pagamentos de dívidas relacionados a produtos, insumos, créditos, financiamentos e outros linhas e aportes bancários, bem como de outras tarifas e onerações que estejam correlacionadas diretas e indiretamente com a base matriz de produção da empresa.
e)Suspensão imediata por até seis meses de tarifas, taxas e impostos federais, estaduais e municipais que incidem sobre o lucro e outras obrigações empresariais.
f)Renegociação, equacionamento ou diminuição tarifaria sobre serviços auxiliares que dinamizam, regulam e ampliam a operacionalização das empresas, como serviços de telefonia, energia elétrica, água, esgoto e serviços de transportes e alugueis de imóveis. 

2- Quais as Principais Medidas que devem ser Adotadas pelos Próprios Brasileiros para Evitar a Falência de suas Micro e Pequena Empresas.

a)Fazer de forma holística um reconhecimento técnico de possíveis falhas, problemas e desordens nos setores administrativo, operacionais e financeiros da empresa.
b)Após a identifique das possíveis falhas e erros de gestão, é muito importante para com as atividades e as operações da empresa de forma momentânea e não prossegui até possuir um novo e estabilizado plano de negócios.
c)Durante a crise é muito importante evitar o efeito bola de neve, tomando empréstimos, financiamentos e outras linhas de credito, sem ter em vista, um bom plano estratégico de negócio.
d)É imprescindível que se faça cortes em gastos desnecessários para a empresa.
e)É muito importante que se resolva primeiramente as dívidas mais expressivas por meio de um planejamento controlado e estratégico.
f)É imperativo que todas as renegociações de dívidas sejam feitas junto aos credores.
g)Em processos judiciais aposte na mediação, evite enfrentar processos jurisdicionais.
h)Analise de forma coesa a possibilidade de entrar com um processo de recuperação judicial.
i) Estabeleça sempre condições reais para o pagamento de dívidas.
j) Realize uma revisão imediata de todos custos, despesas e gastos adicionais que não são base para a operacionalização de produção e serviços da empresa.
k)Plano de contingenciamento técnico interno viabilizado para equilibra os gastos e despesas, equacionando o valor existente em caixa, aplicando de forma emergencial um volume criterioso e ajustado de investimento, priorizando a entrada de vendas recebidas, com base nas compras necessárias de insumos e produtos que tragam rentabilidades imediata e certa.
l)Ampliar a extensão da empresa física, para o meio digital, investindo e estendendo os atendimentos para plataformas online, como os sites, aplicativos e redes sociais e outros canais diversos do mundo online, com o intuito de ampliar as vendas externas.
m)Analisa, planejar, ampliar, dividir e organizar outras formas de trabalho mais produtivas, bem-sucedidas e menos onerosas, melhorem e formalizem uma dinâmica mais eficiente e proativa, viabilizando maior produtividade para os seus colaboradores. Facilitando uma configuração mais conjunta e uniforme de todos os trabalhos realizados dentro da máquina empresarial, aproveitando o ambiente de suas casas para ministração de trabalhos laborais (trabalho home office). Estes formatos de trabalho diminuiria as despesas com alugueis de imóvel, despesas com passagens, custos com deslocação e transporte, e gastos com alimentação e estadia. 
n)Inove nas ofertas de produtos ou serviços.
o)Invistas em sua própria qualificação profissional como empreendedor e também em seus funcionários.
p)Busque melhorar os equipamentos e serviços que garantam mais competitividade no mercado ao qual sua empresa está inserida.
q)Busque por novas tecnologias, conhecimentos e diferenciados atrativos que faça a projeção de sua empresa.
r)Invista em marketing digital e em práticas ambientalmente sustentáveis (os novos e modernos consumidores privilegiam e felizão as suas compras em empresas éticas e ecologicamente comprometida com consumo sustentável equilibrado. 
s)Busque parcerias com ONG´s e empresas do terceiro setor, dinamize e socialize a suas empresas, com instituições que melhoram a vida das pessoas.
t)Necessariamente se existir algo que for maior que os conhecimentos empresariais que você possui, peça ajuda a pessoas, ou a empresas especializadas.

O plano de contingenciamento interno para uma microempresa do setor financeiro e de crédito, feito durante este artigo possibilitar exemplificar o quando é necessário um plano diretor e um plano de negócio para manter viva as empresas em tempo de crise. Algumas determinações e ações emergências são necessárias para o alcançar metas e aprovações.

PESQUISA DE CAMPO SOBRE A EMPRESA FINANCEIRA

1- Dados da Pesquisa

1. Análise em Discursão: Identificação de estágio inicial de crise e elaboração de plano estratégico de reabilitação empresarial
2. Onde: Cidade de São Luís do Maranhão
3. Setor: Empresa de Financiamento e Empréstimo
4. Tipo: Financeira
5. Didática Modular: Pesquisa de Campo

2- Dados da Empresa

1- Nome da empresa: “Staff Investimentos / S.A”.
2- Localização: Avenida Kennedy, São Luís - Maranhão.
3- Número de funcionários: 06 funcionários.
4- Segmento de atuação: Mercado financeiro e de empréstimo.
5- Produtos e serviços: Orientação financeira e empréstimos consignados
6- Porte / tamanho: pequeno porte; com sede no maranhão.
7- Missão e visão da organização: Promover soluções financeiras e creditícias, empoderamento econômico de pequenas empresas, satisfação pessoal, elevar a autoestima e desenvolver autoconfiança do cliente, objetivando sempre uma prestação de serviço de qualidade, satisfação pessoal e bem-estar para os mesmos.
8- Justificativa da escolha da empresa: Empreendimento em crescimento acedente no mercado, aceitação positiva e receptiva do público alvo, lucratividade e crescimento a médio prazo do negócio.
9- Público-alvo: homens e mulheres de todas as idades com atividades produtivas, aposentados, pensionistas e funcionários públicos ativos dos setores municipais estaduais e federais.

3- Dados das Medidas a serem Implementadas:

1- Medidas Administrativas:

a)Reconhecimento técnico de falhas, problemas e desordens nos setores administrativo, operacionais e financeiros da empresa.
b)Refazer o plano de negócios.
c)Evitar a contratação de empréstimos, financiamentos e outras linhas de credito, com taxas acima de 3% de Juros ano.
d)Contratação de um profissional intermite da área de call center para fazer ligações para os clientes e traze-los até a loja.
e)Faça primeiro o pagamento das dívidas mais expressivas por meio de um planejamento estratégico controlado.
f)Estabeleça condições reais de pagamento de dívidas.
g)Equacione o valor existente em caixa, aplicando de forma emergencial um volume criterioso e ajustado de investimento, priorizando a entrada de vendas recebidas, com base nas compras necessárias de insumos e produtos que tragam rentabilidades imediata e certa para a empresa.
h)Ampliação da extensão da empresa física, para o meio digital, investindo e estendendo os atendimentos para plataformas online, tais como os sites de internet, aplicativos, redes sociais e outros canais diversos do mundo online, com o intuito de ampliar as vendas externas.
i)Analisa, planejar, ampliar, dividir e organizar outras formas de trabalho mais produtivas, bem-sucedidas e menos onerosas, melhorem e formalizem uma dinâmica mais eficiente e proativa, viabilizando maior produtividade para os seus colaboradores. Facilitando uma configuração mais conjunta e uniforme de todos os trabalhos realizados dentro da máquina empresarial, aproveitando o ambiente de suas casas para ministração de trabalhos laborais (trabalho home office). Estes formatos de trabalho diminuiria as despesas com alugueis de imóvel, despesas com passagens, custos com deslocação e transporte, e gastos com alimentação e estadia. 
j)Inovação em ferramentas que melhorem as ofertas dos produtos ou serviços da empresa.
k)Invistas em qualificação profissional.
l)Busque melhorar os equipamentos e serviços que garantam mais competitividade no mercado ao qual a empresa está inserida no mercado.
m)Busque por novas tecnologias, conhecimentos e diferenciados atrativos que faça a projeção de sua empresa.
n)Invista em marketing digital e em práticas ambientalmente sustentáveis (os novos e modernos consumidores privilegiam e felizão as suas compras em empresas éticas e ecologicamente comprometida com consumo sustentável equilibrado. 
o)Busque parcerias com ONG´s e empresas do terceiro setor, dinamize e socialize a suas empresas, com instituições que melhoram a vida das pessoas.
p)Necessariamente se existir algo que for maior que os conhecimentos empresariais que você não possui, peça ajuda a pessoas, ou a empresas especializadas.

2- Contenção de Gastos, Custos e Despesas:

a)Aquisição de pacotes econômicos de telefonia.
b)Aquisição de pacotes econômicos de internet.
c)Uso moderado de energia elétrica, ou substituição por equipamentos mais economicamente viáveis, diminuição do tempo de uso de equipamentos eletroeletrônicos ou mesmo o seu desligamento, destes que estes aparelhos não estejam ligados diretamente a produção ou aos serviços de manutenção operacional da empresa.
d)Renegociação de dívidas sempre junto aos credores.
e)Renegociação de valores e prazos de alugueis.
f)Prioriza a compra de insumos e material de escritório em grandes quantidades e sempre na produtora, nunca em fonte de terceiros. 

3- Aplicação de Investimentos:

a)Compra de computadores e notebooks.
b)Compra de celulares e tablet´s.
c)Compra de HD´s externos para armazenando de matérias digitais.
d)Compra de cartões de memorias.
e)Compra de câmeras de filmagens digitais.
f)Compra de kit e equipamento de internet.
g)Suportes individualizados para pastas e dossiês de clientes.

4- Disponibilização de Novos Serviços:

a)Consultoria financeira nas áreas de investimentos, aplicação, poupanças e aposentadorias.
b)Orientação financeira e creditícia.
c)Contratação de novos produtos financeiros tais como: 1- carteiras de créditos pessoais, 2- cartão de credito, 3- cartão de debito, 4- maquinas de cartão de credito.
d)Disponibilização de contratação de carteiras de aposentadorias VGBL e PGBL.
e)Disponibilização de serviços relacionados ao setor de empréstimos, tais como: emissão relatórios consignados, consultas de carteiras de consignação, verificação de disponibilidade de empréstimos, emissão de boletos de empréstimos em atrasos, solicitações de demonstrativos de evolução de dividas, consulta a saldos devedores e etc...
f)Disponibilização de novos serviços relacionados ao setor financeiros, tais como: emissão de relatórios financeiros, consultas de saldos, orientação financeira e creditícia, consultas e emissão de contas e boletos diversos (lojas, cartões, serviços e outros), consultas e emissões de boletos bancários, contas de energia, água, luz e telefone.
g)Disponibilização de serviços relacionados ao setor de escritório administrativos, tais como: formulações de ofícios, despachos, declarações, comunicados, protocolos, averbações, inventários, e outros documentos de uso escritural.
h)Disponibilização de serviços relacionados ao consumidor, como consultas e emissões de serviços especializados e específicos direcionados aos consumidores (SPC E SERASA), serviços de xerox, impressão de documentos, realização de cadastros, realização de inscrições, e digitação e formulação de documentos uso pessoal diverso. 

A Controladoria é uma garantia de que a empresa está no caminho certo para seu objetivo, otimizando resultados, sendo eficiente e tendo um bom desempenho de todas as áreas de forma administrativa e econômica.

Um trabalho bem feito da Controladoria é quando a área consegue construir uma boa estrutura organizacional, com critérios eficazes de controle e qualidade. Também é uma fonte rica de informações sobre a empresa e suas áreas, sendo capaz de montar o Planejamento Orçamentário ideal para a empresa, considerando as necessidades da área e objetivo central. 


Abrantes F. Roosevelt, 23 de Abril de 2020


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